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Congresso em Foco
5/7/2010 20:04
Mário Coelho
Faltando poucos minutos para o encerramento do prazo para registro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu os dois últimos pedidos de registro para a disputa à presidência da República. O advogado Ivan Pinheiro (PCB) declarou que terá como teto R$ 200 mil na campanha presidencial. Ele disse que possui um total de R$ 350 mil em bens, entre imóveis e um automóvel. O vice na chapa comunista, Edmilson Costa, informou um total de R$ 200 mil na declaração de bens.
O outro candidato a apresentar seu registro na última hora foi o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio (Psol). De acordo com o TSE, o partido informou que usará, no máximo, R$ 900 mil na campanha presidencial. A declaração de bens dele soma R$ 2,1 milhões, entre imóveis e aplicações financeiras. Os dados do vice, Hamilton Assis, ainda não foram divulgados.
Com eles, fecha em nove o número de candidatos da eleição presidencial de outubro. Da lista inicial de 11, desistiram Oscar Silva (PHS) e Américo de Souza (PSL). Este número, no entanto, pode mudar, já que a corte eleitoral vai analisar a documentação de todos os candidatos.
O advogado Ivan Pinheiro é secretário geral do PCB e já concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro, à Câmara de Vereadores do Rio e à Câmara Federal. Já o intelectual paulistano Plínio de Arruda Sampaio é um dos fundadores do PT. Disputou o governo de São Paulo pela legenda em 1990. Deputado constituinte, atuou como promotor público e é ligado à Igreja Católica. Atualmente preside a Associação Brasileira de Reforma Agrária.
Entre os três candidatos que aparecem na frente nas pesquisas eleitorais, o que possui a maior previsão de gastos é o tucano José Serra. Ele declarou à Justiça Eleitoral o teto de R$ 180 milhões, mais que o dobro de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006. Já os petistas estimam em R$ 157 milhões o limite da campanha de Dilma Rousseff, valor 51% superior aos R$ 104,3 milhões declarados por Lula na disputa à reeleição. A senadora Marina Silva (PV), primeira a apresentar o registro, declarou gastos de até R$ 90 milhões.
De acordo com o calendário eleitoral estabelecido pelo TSE, a partir de amanhã (6) os candidatos estão liberados para fazer propaganda eleitoral. Para fazer o registro, além de preencher formulário com todos os dados pessoais, os postulantes aos cargos eletivos também têm que apresentar a declaração atual de bens e certidões criminais da Justiça Federal e também da estadual. Para aqueles que vão concorrer à chefia do Executivo, outra exigência: protocolar na Justiça Eleitoral documento com as promessas de campanha.
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