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Congresso em Foco
28/3/2010 13:07
Mário Coelho
Condenado na madrugada de ontem pela morte da filha Isabella, Alexandre Nardoni recebeu na manhã deste domingo (28) a visita dos pais na penitenciária de Tremembé, em São Paulo. De acordo com o portal do jornal O Estado de S. Paulo, Antônio Nardoni, e a mãe, Maria Aparecida, entraram rapidamente no presídio carregando 3 sacolas e uma caixa com frutas e legumes para o filho.
Perguntado sobre o resultado do julgamento, segundo o site, Antônio disse aos jornalistas que esperavam sua chegada em frente ao presídio: "Vocês (imprensa) estavam lá, viram tudo. Infelizmente, vocês têm uma opinião e eu tenho a minha". E completou sobre a definição da pena: "O julgamento é com a defesa, a pena já estava dosada há dois anos". Sobre uma possível anulação do julgamento, ele demonstrou ter alguma esperança: "Nesse país é difícil acreditar em alguma coisa, mas continuamos acreditando". Na unidade carcerária feminina onde Anna Carolina Jatobá está presa não havia movimentação até o fim da manhã deste domingo.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo de hoje, a defesa do casal vai pedir que seus clientes sejam julgados novamente. A solicitação vai se basear em lei, em vigor na época do crime, que previa novo júri popular automático em casos de condenações iguais ou superiores a 20 anos de detenção. A nova legislação cancelou essa possibilidade cinco meses após a morte da menina, ocorrida na noite de 29 de março de 2008. A sentença do casal foi proferida pouco depois da meia-noite de ontem. Ao chegar ao quarto voto pela condenação, o juiz deixou de ler os três demais.
Ela foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, acusada de ter esganado Isabella. Ele pegou 31 anos e um mês por, segundo a Promotoria, ter jogado a própria filha, ainda viva, pela janela do sexto andar do prédio. A defesa informou ao juiz que recorrerá. O casal diz ser inocente. De acordo com Roselle Soglio, advogada dos réus, no decorrer desta semana a defesa apresentará por escrito um recurso ao juiz Maurício Fossen pedindo o novo júri automático. "O crime foi cometido antes da mudança do Código Penal e eles têm esse direito", disse.
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