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Nos jornais: popularidade de Lula bate recorde e chega a 76%

Congresso em Foco

28/3/2010 11:45

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Folha de S. Paulo

Popularidade de Lula bate recorde

A nove meses de deixar o governo e em campanha aberta para eleger Dilma Rousseff sua sucessora, o presidente Lula atingiu a sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom. É o recorde para um presidente desde que o Datafolha iniciou o levantamento, em 1990. Realizada entre 25 e 26 de março, foi a terceira pesquisa seguida de oscilação positiva. Nos últimos sete anos, os resultados coincidem com a melhora nos indicadores socioeconômicos.

Mas o recorde se fragmenta na eleição de seu sucessor. Líder com nove pontos de vantagem sobre Dilma nas intenções de voto, José Serra (PSDB) empata com a petista entre os que acham o governo ótimo ou com: 32 % a 33%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Apesar de 87% dos eleitores dizerem conhecer Dilma, só 58% sabem que ela é a candidata do Lula. O PT tenta converter esse potencial em transferência de votos. Conhecido por 97%, Serra lidera com folga entre quem julga o governo regular, ruim ou péssimo.

Pesquisa interrompe otimismo do governo

O resultado da pesquisa Datafolha surpreendeu o governo e interrompeu o otimismo exagerado na campanha da pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Para a oposição, trouxe alívio ao virtual pré-candidato tucano, o governador José Serra (SP), numa hora decisiva. Nas palavras de um auxiliar direto do presidente Lula, a dianteira de nove pontos percentuais de Serra sobre a Dilma Rousseff "acaba com o clima de já ganhou" criado no governo. A "surpresa", segundo integrante da cúpula do governo, é que o Datafolha mostrou resultado distinto de levantamento recente do PT. Nele, Serra aparecia à frente, mas tecnicamente empatado com Dilma.

Serra e Dilma empatam na base lulista

A popularidade recorde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se fragmenta quando se trata de eleger o seu sucessor. Embora seja de oposição, José Serra (PSDB) está empatado com Dilma Rousseff (PT) entre os eleitores que consideram o governo Lula ótimo ou bom, segundo a pesquisa Datafolha. No levantamento realizado nos dias 25 e 26 deste mês, Dilma registra 33% de intenção de votos entre os eleitores que dão 76% de aprovação ao governo Lula. Já Serra obtém 32% dos votos nesse segmento. Ciro Gomes (PSB) recebe 11% dos votos dos eleitores que aprovam Lula, e Marina Silva (PV), 7%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Serra recupera identidade roubada na web

Vítima de cybersquatting ("grilagem" de domínios de internet), o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, recuperou, por meio de liminar, os endereços joseserra.com.br e joseserra.org.br, que foram registrados em 2008 por uma associação de Minas Gerais que ministra cursos a distância, a maioria de cunho religioso. O PSDB tinha perdido os domínios em 2002, por deixar de pagar a manutenção de R$ 30 anuais por cada endereço.

Na ação, que inclui pedido de indenização por danos morais, os advogados de Serra reproduzem documento em que os atuais proprietários do domínio se dizem dispostos a vendê-lo a um madeireiro no Pará, homônimo do governador. Na última quinta-feira, o juiz João Omar Marçura determinou, liminarmente, o cancelamento do domínio e aplicação de multa diária de R$ 500 em caso de seu descumprimento.

Os indícios de cybersquatting não sensibilizaram o órgão regulador, o Núcleo de Informação e Coordenação Ponto BR (entidade que administra o registro de domínios no país), e a disputa entre o tucano e Magnus Carlo de Oliveira Costa, 26, ganhou outra versão: além do madeireiro, haveria outro homônimo. "O domínio não é meu, apenas uso em comodato", afirmou à Folha Magnus, que até ontem ainda aparecia numa foto no endereço www.joseserra.com.br. Dizendo-se fã do governador, a quem chama de "futuro presidente do Brasil", o empresário diz que o domínio foi cedido por José Marcelino de Mirando, ou o "pastor José Serra" -sobre quem não há qualquer menção na web.

O empresário administra em Ituiutaba (MG) com seu pai, o advogado Omar Silva da Costa, uma empresa de cursos à distância que, entre outros temas, oferece formação específica em capelania e até um doutorado em Teologia da Divindade. Ambos aparecem vinculados a uma dezena de entidades supostamente religiosas e que combateriam as drogas que registraram domínios com a extensão ".br".

Entidades evangélicas acusam os empresários de plágio e grade curricular inadequada. A igreja católica também manifestou contrariedade porque a imagem do Papa Bento XVI foi usada num dos sites dos empresários para referenciá-lo.

Tucano contrata especialista em Twitter

O governador José Serra (PSDB), que já é usuário habitual do Twitter como ferramenta de conversação, montou uma equipe para gerenciar as ferramentas virtuais de sua campanha ao Planalto. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o microblog do tucano, que deverá inclusive anunciar o lançamento oficial de sua candidatura. Sua página, cuja autenticidade é certificada pelo provedor do serviço, alcançou a marca de 181 mil seguidores.

Campanha de Dilma se aproxima de idealizador da Campus Party

O PT também se arma para disseminar nas redes sociais a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Para isso, negocia com Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, e um dos coordenadores do projeto Software Livre. A intenção do partido é transformar o especialista em tecnologia da informação em uma espécie de guru para uso eleitoral das redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook. "As redes sociais se tornarão um novo palco de disputa política. Páginas de candidatos que apenas reproduzem notícias, como em eleições anteriores, são pré-históricas. O trabalho será interativo", diz Branco, que foi filiado ao PT no anos 80.

Marina critica uso da máquina pública por adversários na eleição

A senadora Marina Silva (PV), pré-candidata à Presidência da República, criticou ontem de manhã, em Araraquara (SP), o uso da máquina pública pelo PT e pelo PSDB para promoção de seus pré-candidatos, a ministra Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, José Serra. "A própria Justiça [Eleitoral] está dizendo e atestando que a máquina está sendo usada. Eu acho que isso é muito ruim para a democracia. Porque você cria um desequilíbrio [de exposição dos pré-candidatos] e cria constrangimentos que não são bons", disse a senadora.

Filho de Sarney pode ter repatriado US$ 1 mi

O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), pode ter trazido US$ 1 milhão do exterior ao remeter esse mesmo valor, a partir de uma conta mantida por ele nas Bahamas, para uma empresa na China. A interpretação é de dois ex-doleiros e de dois delegados da Polícia Federal, que aceitaram explicar o significado da operação sob a condição de que seus nomes não fossem divulgados. Como a Folha revelou no início do mês, Fernando remeteu US$ 1 milhão no começo de 2008 para uma empresa chamada Prestige Cycle & Parts (aparentemente um fabricante ou revendedor de acessórios de bicicletas), em Qingdao, na China.

O dinheiro saiu da conta em nome de uma "offshore" movimentada por Fernando. A dúvida é: por que o filho mais velho do presidente do Senado enviaria US$ 1 milhão para uma empresa de bicicletas na China? Os dois ex-doleiros dizem que esse tipo de operação, em que a empresa que recebe o dinheiro não tem relações diretas com quem fez a remessa, é típica de internamento de recursos. É o chamado dólar-cabo, operação em que um brasileiro que tem conta ilegal no exterior recorre quando precisa dos recursos convertidos em reais aqui no país.

Diretor de "Avatar" pede que Brasil desista de hidrelétrica

No último dia do Fórum Internacional de Sustentabilidade, realizado em Manaus, o diretor do premiado filme "Avatar", James Cameron, "implorou" ao presidente Lula que reconsidere a intenção de construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O cineasta comparou a luta dos índios caiapós e ribeirinhos, que se opõem à usina, à dos Na'vi, povo criado por ele no filme e que vive na floresta de Pandora. "Belo Monte ameaça destruir grandes territórios e a barragem será a terceira do mundo. Foi aprovada recentemente pelo governo brasileiro e vai mudar a direção do rio Xingu, afetar as populações e os caiapós, que lutaram muito para defender seus direitos à propriedade", disse Cameron. "O que temos aqui são povos ameaçados, como os Na'vi. Mas eles não têm pessoas aladas, como no filme." Em estudo da ONG ambientalista WWF, disse ele, ficou demonstrado que, se o Brasil for investir em eficiência de energia, poderia gerar 14 vezes mais energia.

Caso Nardoni pedirá novo júri automático

A defesa de Alexandre Nardoni, 31, e Anna Carolina Jatobá, 26, vai pedir que seus clientes sejam julgados novamente. A solicitação vai se basear em lei, em vigor na época do crime, que previa novo júri popular automático em casos de condenações iguais ou superiores a 20 anos de detenção. A nova legislação cancelou essa possibilidade cinco meses após a morte da menina, ocorrida na noite de 29 de março de 2008. A sentença do casal foi proferida pouco depois da meia-noite de ontem. Ao chegar ao quarto voto pela condenação, o juiz deixou de ler os três demais.

Ela foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, acusada de ter esganado Isabella. Ele pegou 31 anos e um mês por, segundo a Promotoria, ter jogado a própria filha, ainda viva, pela janela do sexto andar do prédio. A defesa informou ao juiz que recorrerá. O casal diz ser inocente. De acordo com Roselle Soglio, advogada dos réus, no decorrer desta semana a defesa apresentará por escrito um recurso ao juiz Maurício Fossen pedindo o novo júri automático. "O crime foi cometido antes da mudança do Código Penal e eles têm esse direito", disse.


O Estado de S. Paulo

Ministros candidatos dobram liberação de verbas a seus Estados

Os ministros que ao longo desta semana deverão deixar o governo para se candidatar às eleições de outubro aumentaram em 110,6% a liberação de dinheiro de convênios para seus Estados de origem nos últimos 12 meses, informam os repórteres João Domingos e Marcelo de Moraes. O peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), candidato ao governo da Bahia, liderou essa lista de distribuição, com R$ 142,4 milhões dos R$ 282,24 milhões liberados. Além disso, os ministros já estão em campanha na prática, como mostra a agenda desses pré-candidatos. Um exemplo é o petista Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que pode concorrer ao governo de Minas Gerais. Ele chegou a visitar 14 cidades do Estado só neste mês.

Assessorias reúnem argumentos para negar campanha antecipada

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, disse, por intermédio de sua assessoria, que sua pasta, pelas características que tem, "voltadas para a integração e o desenvolvimento", faz convênios com todos os Estados, e isso envolve a Bahia.

Embora o levantamento tenha sido feito em cima dos convênios assinados pelo ministério com prefeituras e governo - os chamados repasses voluntários -, a assessoria de Geddel disse que no meio das verbas deve ter dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas parlamentares. A assessoria negou a campanha antecipada. Geddel, segundo o ministério, é parlamentar e nunca deixou de visitar os municípios nos fins de semana.

A assessoria do Ministério da Agricultura afirmou que todos os convênios são submetidos à Casa Civil antes da assinatura e da liberação do dinheiro. De acordo com a pasta, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os Estados com o agronegócio mais produtivo. Por isso, recebem mais dinheiro dos convênios, informou a assessoria.

Lula lança PAC 2 com PAC 1 pela metade
 
Preparada para impulsionar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência, a segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) mira o eleitor das grandes cidades, apresenta um pacote de verbas para saúde e educação e faz promessas de cunho "municipalista", como construir 6 mil creches e postos de polícia comunitária. Com fatia de recursos e projetos herdados do primeiro plano, o PAC 2 será lançado amanhã, a dois dias da despedida de Dilma da Casa Civil, embalado por previsões de investimentos que somam a astronômica quantia de R$ 1 trilhão.

A cifra inclui estimativas de desembolsos do governo, das estatais e de empresas privadas para o período de 2011 a 2014, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já estiver fora do Palácio do Planalto. Além das obras de infraestrutura logística do tipo "duplicação de estradas", abrigadas no guarda-chuva do PAC, a nova etapa do programa tratará de temas que também serão adotados como bandeiras do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), futuro adversário de Dilma na disputa presidencial.

Embora 54% dos 12.163 empreendimentos previstos no primeiro PAC não tenham saído do papel desde 2007 - data de seu nascimento -, o governo quer inflar esse orçamento, de olho no eleitorado dos grandes centros urbanos. Na lista das prioridades - que já aparecem no discurso da pré-candidata do PT - estão o aumento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para que elas possam cobrir todo o território nacional. Não é só: no diagnóstico interno, 60% das 30 mil equipes do programa Saúde da Família funcionam de forma insuficiente ou mesmo precária.
 
Serra reage e abre 9 pontos sobre Dilma

Na primeira pesquisa feita depois que José Serra assumiu sua candidatura à Presidência, o tucano ampliou de quatro para nove pontos porcentuais a vantagem sobre a petista Dilma Rousseff. O Datafolha dá 36% para Serra e 27% para Dilma, que tinha 28% na pesquisa anterior. Para impulsionar a candidatura da ministra, será lançada amanhã a segunda fase do PAC, que visa os grandes centros urbanos.

Cinco secretários de Serra também vão deixar o governo
 
No governo paulista, também haverá forte mudança nos quadros da administração em razão do prazo de desincompatibilização. Secretários estaduais deixarão os cargos para disputar uma cadeira no Legislativo ou no Executivo estadual. Pelo menos cinco secretários do governo de José Serra (PSDB) seguirão o tucano e deixarão os postos até o 31.

É o caso, por exemplo, de Geraldo Alckmin (PSDB), atual secretário estadual de Desenvolvimento. O tucano sairá da pasta para postular a cadeira do Palácio dos Bandeirantes. Cotado para compor a chapa como vice de Alckmin, o secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos (DEM), também deixará o posto.

Congresso vira fardo e parlamentares desistem de reeleição 

Pelo menos seis parlamentares já desistiram de disputar a reeleição este ano. Eles vão dispensar seus salários de R$ 16,5 mil ao mês, suas verbas indenizatórias de R$ 15 mil e as cotas de passagens aéreas para voltar à vida sem mandato, a qual alguns não sentem na pele há mais de 30 anos. Alegam que o custo de campanhas está muito alto e criticam a criminalização da atividade política.

O deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), no holofote por conta da emenda que redistribui royalties, é um deles. Depois de 16 anos no Congresso e 33 desde sua estreia na política como vereador em, Porto Alegre, passou a criticar a "criminalização da atividade pública" e disse que não irá se submeter ao financiamento privado de campanha. "A metade dos deputados não volta para o Congresso e a outra metade vai ter de arrumar advogado para se defender", afirmou.

Já o deputado Fernando Coruja (PPS-SC) avisou que deixará o cargo após três mandatos porque se sente "inútil". Mesmo assim, o parlamentar não dispensará a vida política. Diz que continuará participando das ações do partido em seu Estado de origem, Santa Catarina, e que deve apoiar a campanha à Presidência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). E continuará a atender seus pacientes, como de praxe. "Nunca deixei a medicina", disse.

O secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Martins Cardozo (SP), que desiste do cargo após oito anos de Congresso, avisou que não dispensará a atividade política. Militante do partido há 30 anos, Martins Cardozo avisou que estará "ativamente" engajado na campanha presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). O mesmo afirma o deputado Roberto Magalhães (DEM-PE), 16 anos de Congresso, mais de 40 na vida pública. Seu primeiro mandato foi de vice-governador de Pernambuco em 1979. Foi prefeito de Recife chegou a governar o Estado em 1986. Hoje é também crítico do sistema eleitoral. O único senador a desistir publicamente da reeleição até agora é Sérgio Zambiasi (PTB-RS). Ele deixa o cargo após um mandato na Casa.

Eleição troca comando de 9 Estados

As eleições de outubro vão provocar, até o final desta semana, a renúncia de pelo menos nove governadores, seis prefeitos de capitais e nove ocupantes de cargos de primeiro escalão no governo federal. Entre eles estão os principais candidatos à sucessão presidencial, o governador paulista José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT). De acordo com a reportagem, 22 governadores poderão ficar no cargo ao mesmo tempo em que farão campanha, 13 que disputarão a reeleição e nove eleitos como vices há quatro anos e que assumirão o poder com a renúncia dos titulares. Em outras cinco unidades da Federação, os governadores não participarão da eleição.

A desincompatibilização também irá alterar, ainda que de maneira sutil, o quadro partidário do País. Embora o PMDB continue com maior número de governadores, deve perder um Estado. Deixará de comandar Amazonas e Santa Catarina, mas ganhará o Mato Grosso, onde assumirá Silval Barbosa com a saída de Blairo Maggi (PR). Ficará, portanto, com oito governadores. Na disputa PT versus PSDB, os tucanos saíram melhor. Ganharam Santa Catarina, com o vice Leonel Pavan, que assumiu na semana passada. Passaram a controlar seis Estados, enquanto os petistas mantiveram os mesmos cinco governadores.

Legendas menores, como PMN e PPS, também lucrarão com a desincompatibilização. Cada uma governará um Estado: Amazonas, onde assume o vice de Eduardo Braga (PMDB), Omar Aziz (PMN), e Rondônia, que deve passar a ser comandado por José Cahulla (PPS), vice de Ivo Cassol (PP).

Poucos são punidos por campanha antecipada

A três meses do início oficial da campanha, ainda são poucos os casos de propaganda antecipada punidos pela Justiça Eleitoral. Segundo levantamento feito pela reportagem, das 188 representações feitas contra propaganda extemporânea, apenas 46 resultaram em multas, número que pode diminuir já que, na maioria dos casos, ainda cabe recurso.

Os dados foram recolhidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos 27 TREs. Foram 81 processos julgados, dos quais 35 foram declarados improcedentes ou arquivados sem apreciação - 7 deles no STF. A maioria dos processos, contudo, ainda está em andamento.

A Bahia é o Estado com maior número de representações - 38, ante uma média de 7 processos por tribunal. Amazonas, Amapá e Rio Grande do Norte não receberam nenhuma ação dessa natureza. Vem do Ministério Público Eleitoral a maior parte das representações - 127 do total.

"Mais grave que propaganda antecipada é o uso da máquina administrativa" 
 
Para o procurador eleitoral de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, o número baixo de representações por propaganda política antecipada neste ano pode ser explicado pela nova Lei Eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. De acordo com a lei, entrevistas dadas pelos candidatos não podem mais ser consideradas propaganda política. Gonçalves diz, contudo, que o número de representações deve aumentar a partir de 3 de Abril - quando vence o prazo de desincompatibilização e os pré-candidatos que ocupam cargos executivos precisam deixar as funções para disputar as eleições. Ele afirma, ainda, que considera "gravíssimo" o uso da máquina do governo em campanhas políticas.

"Congresso deve tratar plano de educação como política de Estado"

As diretrizes que darão rumo à educação nos próximos dez anos começam a ser definidas hoje, na Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília. Ao longo de cinco dias, uma comissão de 35 representantes de sindicatos e entidades ligadas à sociedade civil e ao setor educacional elaborarão um documento que servirá de base para o Ministério da Educação formular o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O secretário-executivo-adjunto do MEC e coordenador da Comissão Organizadora Nacional da conferência, Francisco das Chagas, falou ao Estado.

De que forma a eleição pode afetar a aprovação do plano?

O PNE deve ser tratado pelo Congresso como uma política de Estado. Sendo assim, o governo que assumir deve ter a responsabilidade de cumprir, independentemente de que partido for. As ações que o novo governo vai fazer é responsabilidade dele, mas as metas são do Estado brasileiro.

Balanço das metas atuais será divulgado em 2011

O Ministério da Educação só divulgará o balanço do cumprimento das metas do atual Plano Nacional da Educação no ano que vem. Ainda assim, o MEC adiantou ao Estado dados parciais do documento preparado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Segundo a pasta, a taxa de repetência no ensino fundamental caiu de 21,7% para 13%. A população universitária, entre 18 e 24 anos, hoje é de 26% - a meta é chegar a 30%. O MEC aguarda dados da próxima Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), do IBGE, para consolidar os dados relativos a 2009.

"Sentença já está decidida"

O advogado de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pelo assassinato da Menina Isabella, disse que já esperava o resultado. "A sentença já estava decidida, né?", afirmou Roberto Podval a Rodrigo Brancatelli, em entrevista exclusiva. Para ele, não havia provas contra Anna. "Se não fosse o júri popular, não tinha condenação."


O Globo

União não fiscaliza mais de R$ 17 bi em repasses

O governo federal não sabe o destino de R$ 17, 3 bilhões repassados a estados, municípios, ONGs e centrais sindicais. Levantamento do Tribunal de Contas da União mostra que, em outubro de 2009, 44.819 prestações de contas sobre o dinheiro aguardavam o exame de órgãos federais. O volume de recursos sem fiscalização subiu 30% em relação a 2008, quando projetos com prestações de contas abertas somavam R$ 13,342 bilhões. Sem fiscalização, é impossível saber se a verba foi aplicada corretamente nos projetos financiados pela União, assim com punir eventuais desvios. O TCU vem alertando para o problema, afirmando que ele põe em risco os convênios e favorece a corrupção.

Governo admite que falta estrutura para fiscalizar

A Controladoria Geral da República (CGU) justificou que, depois do acordo firmado com o Tribunal de Contas da União (TCU) em 2008 para, em dois anos, diminuir o total de prestação de contas sem fiscalização, muitos órgãos da administração federal conseguiram reduzir esse número em suas áreas. Mas admite que considera difícil diminuir o estoque geral, alegando falta de estrutura no poder público.

Segundo a CGU, o estoque atual de convênios com prestações de contas sem exame chega a 43.845 - número um pouco menor do que os 44.819 identificados pelo TCU. "É difícil baixar o total geral, porque o fluxo é grande e permanente, e a estrutura encarregada da análise não dá conta", disse o ministro-interino da CGU, Luiz Navarro, por meio de nota. Segundo Navarro, a portaria interministerial 24/2008, que criou a força-tarefa para acelerar a fiscalização do uso do dinheiro repassado pela União, foi uma tentativa de reduzir o estoque de prestações de contas "não analisadas pelas vias da eliminação de convênios de mais baixo valor; e do esforço, sob a forma de mutirões, para apressar a análise dos demais".

Na saída, Serra enfrenta atraso nas obras

De saída do governo de São Paulo para disputar o Planalto, o tucano José Serra deixou para os últimos dias da gestão a entrega de suas principais obras. Mas o plano ficará, em parte, frustrado pelo atraso na abertura da quinta linha de Metrô da capital paulista, prevista para terça-feira e que agora só ocorre em abril. As obras das novas pistas na Marginal do Rio Tietê também foram entregues inacabadas por Serra. A cerimônia de anúncio da saída do tucano do cargo de governador está marcada para 15h de quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo.

A festa de lançamento da candidatura será dia 10, em Brasília. Os testes de operação dos trens do Metrô não foram concluídos a tempo. Diante da situação, o que restará a Serra será realizar vistoria técnica com a presença de jornalistas. Na primeira fase, a obra, marcada pelo desabamento que deixou sete mortos em janeiro de 2007, terá seis estações com 12,8 quilômetros e deve atender 700 mil pessoas por dia. Só quatro estações devem ser abertas neste ano. O projeto custou R$ 3,8 bilhões ao estado.

Mesmo sem a linha de Metrô, Serra terá outra obra de grande impacto para colocar na lista de realizações no governo de São Paulo e reforçar a imagem de gestor eficiente. A fita de inauguração do Trecho Sul do Rodoanel será cortada entre amanhã e quarta-feira. Em propagandas do governo do estado na TV, o Rodoanel, que consumiu R$ 4,7 bilhões, vem sendo mostrado como a maior obra viária do Brasil. Para um aliado, é a grande "joia da coroa", sobretudo por beneficiar motoristas de todas as partes do país obrigados a cruzar o estado. Com 61,4 quilômetros, fará com que caminhões que saem do interior do estado para o Porto de Santos não precisem mais passar por dentro da capital paulista.

Ao entregar inacabadas as obras das novas pistas da Marginal, José Serra disse ontem que criticar essa atitude é coisa de "espírito de porco". "No mundo inteiro, da Groenlândia ao Pólo Sul, quando se tem a parte principal de uma obra pronta e utilizável, o pessoal utiliza. Isso é um comportamento universal. Ninguém mantém uma estrada fechada só porque alguém vai dizer que estão inaugurando antes do tempo. Seria ridículo. Esse é um fenômeno só brasileiro. (...) Só espírito de porco (faz esse tipo de crítica)", disse o tucano.

Fraudes em licitação causam rombo de R$ 30 milhões

Duas salas num prédio comercial na Aldeota, bairro nobre de Fortaleza, serviram de fachada para encobrir uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas em prefeituras cearenses e que só nos últimos dois anos movimentou mais de R$ 30 milhões. Parte desse valor era verba federal oriunda das chamadas transferências voluntárias da União, inclusive emendas parlamentares.

Nesse endereço fica a sede da Falcon Construtora, apontada pelo Ministério Público do Ceará como a mentora do grupo que contava com a participação de pelo menos outras cinco empresas - Pratika Incorporações Ltda, Daruma Construções e Empreendimentos Ltda, Êxito Construções e Empreendimentos Ltda, Construtora Leandro dos Santos e Máster Assessoria e Engenharia Ltda.

De forma combinada, elas participavam de licitações públicas forjando competição pela prestação de um serviço, cujo vencedor normalmente era escolhido pelo critério de menor preço. Há indícios de que o esquema tenha atuado em pelo menos 50 dos 184 municípios cearenses desde 2007.

Integração do sertão com portos em CE e PE

A ferrovia terá ao todo 1.860 quilômetros de extensão e interligará os principais pólos produtivos do Nordeste (a partir do sertão) aos portos de Pecém (no Ceará) e Suape (em Pernambuco). Entre os produtos que a ferrovia deve escoar estão os dos perímetros irrigados (frutas e grãos), minérios como o ferro (da Bahia e do Piauí) e gipsita do sertão do Araripe, em Pernambuco, onde se concentram mais de 90% da produção de gesso do país.

A ferrovia, que estava orçada em R$ 4,5 bilhões, deverá ter custo R$ 5,4 bilhões, de acordo com a última revisão orçamentária. Só em Pernambuco, ela terá 730 quilômetros de extensão, com investimentos previstos de R$ 2,26 bilhões entre construção da linha permanente, armazéns e terminais (um a cada 40 quilômetros nesta primeira fase) e recuperação da linha tronco sul, que liga o município do Cabo de Santo Agostinho (PE) a Porto Real do Colégio (AL).

O trecho foi parcialmente destruído por enchentes. O governo de Pernambuco entra com participação de 13,98% do valor a ser investido no estado. "A Transnordestina não está na velocidade que a gente quer, mas há obras em cinco municípios, e há canteiros em formação em três outros", afirmou Artur Barbosa Maciel Júnior, gerente geral de Projetos Estruturadores da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

"Situação da cidade já mudou muito", afirma secretário Maciel afirma que o estado já conseguiu desapropriar uma extensão de 447 quilômetros (uma faixa com 80 metros de largura) e que outros 283 quilômetros ou já estão com ações ajuizadas ou possuem faixas que não exigem desapropriações.

Pré-sal: perda de R$ 12 bi na arrecadação

Estudo estima que, com a partilha da produção do pré-sal, deixariam de ser arrecadados R$ 12,3 bilhões em impostos e contribuições até 2040. Esses recursos não seriam transferidos para os fundos de participação de estados e municípios.


Correio Braziliense

Transporte pirata está de volta às ruas

Os 9 mil veículos apreendidos e os mais de R$ 2 milhões em multas aplicadas há três anos não parecem ter deixado qualquer lição.Nos últimos meses, o transporte pirata no Distrito Federal se reorganizou e voltou aos pontos estratégicos para aliciar passageiros.Munidos de rádios, os motoristas combinam horários de saída e avisam sobre eventuais blitzes.Em alguns casos, a situação é tão descarada que há até uma espécie de cartão-fidelidade - a cada seis "corridas" no mesmo carro, quem usa o serviço não paga uma.

Dinheiro público - O que houve com quem denunciou a corrupção?

Francenildo, do caso Palocci; Eriberto, do esquema PC Farias. Eles colocaram o dedo na ferida em casos rumorosos e foram reverenciados pela coragem. Mas e hoje? Depois de ver como suas vidas se transformaram, fariam tudo outra vez? O Correio conversou com quatro personagens: dois deles garantiram que sim, um disse que não e outro não quis nem aparecer.


Jornal do Brasil

Força-tarefa da PF contra corrupção

Na fila à espera de uma definição do Ministério do Planejamento, o Plano Estratégico da Polícia Federal prevê a criação de novas estruturas para apurar desvios de recursos e é considerado a maior ofensiva institucional para melhorar as investigações contra os chamados criminosos de colarinho branco. O plano mexe na atual estrutura da Coordenação Geral de Polícia Fazendária, que, com apenas dois delegados lotados numa única divisão, em Brasília, é responsável pelo combate à corrupção. Pelo novo organograma, a ela seriam agregados três novos órgãos: a Divisão de Repressão a Crimes contra a Administração Pública, a Divisão de Combate aos Desvios de Verbas Públicas e o Serviço de Repressão às Fraudes e Licitações, esta para tratar das concorrências públicas.

Mulheres, as vítimas sobre os trilhos

Mulheres de todo o país que usam metrô e trem sofreram um derrota na Câmara dos Deputados: a rejeição do projeto de lei que garantiria vagões exclusivos para o público feminino, vítima de abusos sexuais. Mudanças em legislações estaduais vêm esbarrando em obstáculos, e somente as usuárias do Rio de Janeiro têm sido beneficiadas, desde 2006.

Uma Inglaterra verde e amarela

A Inglaterra tem sido um dos destinos favoritos de brasileiros na última década. Apesar da ausência de dados oficiais, analistas acreditam que 200 mil brasileiros vivam na ilha - destes, entre 130 mil e 160 mil em Londres. Só a área de Brenta, na capital, abriga em torno de 30 mil deles.

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