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Congresso em Foco
24/11/2009 14:23
Mário Coelho
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (24) o nome de Aldo Luiz Mendes para a diretoria de Política Monetária do Banco Central. Ele, que teve 23 votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção, substitui Mário Torós, que ocupou a diretoria nos últimos dois anos. A indicação segue para decisão final do Plenário.
Durante sua sabatina no Senado, Mendes afirmou que é favorável à autonomia do BC, "para o perfeito funcionamento de metas de inflação". "Desde meados dos anos 90, uma boa parte de bancos centrais no mundo adquiriu sua independência. Também no caso brasileiro, a experiência nos últimos anos comprova que o BC deve dispor de autonomia operacional de facto para calibrar com eficiência os instrumentos de política monetária, baseado, evidentemente, em critérios estritamente técnicos", afirmou.
Além disso, Mendes disse que a taxa de câmbio ideal deve ser determinada pelas forças de mercado, enquanto as atuações do BC no mercado visam manter a liquidez "dentro de patamares adequados". "Quando atingido pela crise, o Brasil encontrava-se fortalecido, com reservas internacionais altas e um sistema bancário mais exigente que de outros países. Nesse cenário, o Brasil se tornou um dos países mais atrativos para investimentos."
Atualmente, o indicado para o BC preside a Companhia de Seguros Aliança do Brasil. Doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP), Aldo Mendes já exerceu o cargo de vice-presidente da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) e integrou os conselhos de administração da BM&F e da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). De 2001 até este ano, ocupou vários cargos no Banco do Brasil. Entre eles, foi diretor de Finanças e depois vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores.
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