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Congresso em Foco
27/10/2009 14:53
Rodolfo Torres
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (27) que a CPI do MST não vai paralisar os investimentos do governo na agricultura familiar.
"As decisões que o governo tem sobre agricultura familiar não serão paralisadas por qualquer CPI", afirmou à Agência Brasil. "O governo vai continuar seguindo rigorosamente o que está estabelecido e vai continuar mantendo o diálogo com representantes de empresários e trabalhadores", complementou.
O colegiado foi criado na semana passada por iniciativa de parlamentares ruralistas da oposição. Contudo, o comando da CPI (presidência e relatoria) ainda não foi anunciado. Uma série de reuniões nesta terça deve decidir a questão.
Padilha destacou a atuação do governo na "pacificação" das relações no campo. Segundo ele, a "boa relação" do Executivo com a agricultura familiar e o agronegócio tem reduzido as invasões de terra.
"É importante que a CPI cumpra seu papel e não venha a atrapalhar o bom momento que vive a área da agricultura familiar e o agronegócio no país."
Lula ressalta avanços na reforma agrária
Segundo o presidente Lula, mais da metade das famílias beneficiadas no Brasil pelo programa da reforma agrária nos últimos 40 anos foi assentada durante o seu governo. Ele deu essa informação na coluna "O presidente responde", que é reproduzida semanalmente por vários jornais do país.
Segue a íntegra do que disse o presidente a respeito do assunto:
"Desde a criação do Incra, há 40 anos, a reforma agrária contemplou 1 milhão de famílias. Mais da metade - 519.111 - foi assentada em meu governo. Dos 80 milhões de hectares empregados para os assentamentos, mais da metade - 43 milhões - foi de 2003 para cá. E não nos limitamos a entregar a terra. Recuperamos 38 mil km de estradas para o escoamento da produção, financiamos a construção ou reforma de 266 mil casas e investimos em assistência técnica. Os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que inclui as famílias de assentados, passaram de R$ 2,4 bilhões, na safra 2002/2003, para R$ 15 bilhões, na de 2009/2010. Também abrimos linha de financiamento para a compra de tratores. 16.640 já foram adquiridos. Os resultados estão aí. A agricultura familiar, incluindo os assentados, emprega 75% da mão-de-obra do campo e responde por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros."
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