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Congresso em Foco
19/5/2009 16:13
Mário Coelho
O PSDB já tem os seus nomes para formar a CPI da Petrobras. Os senadores Alvaro Dias (PR), autor do requerimento, Sérgio Guerra (PE) e Tasso Jereissati (CE) são as indicações tucanas para participar das investigações de irregularidades na empresa. A decisão saiu após uma reunião da bancada no início da tarde desta terça-feira.
Colocar os nomes na mesa é o primeiro passo para a oposição ter seus representantes na comissão. De acordo com a divisão definida pelas lideranças, a base governista terá oito vagas de titular, sobrando apenas três para a oposição. Cinco das sete cadeiras de suplente também serão reservadas paro o governo.
Os tucanos vão propor ao DEM que o partido que ficar com uma titularidade tenha duas suplências. A intenção do PSDB é ficar com um cargo titular mais a presidência ou relatoria da CPI. "Nós defendemos que o rodízio praticado no Senado nos últimos anos seja mantido na presidência e na relatoria", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Na manhã de hoje, o presidente do Senado, José Sarney, enviou ofícios aos líderes partidários pedindo-lhes que indiquem nomes para compor as CPIs da Petrobrás e da Amazônia, cujos requerimentos de instalação foram lidos em plenário na última sexta-feira (15).
O bloco de apoio ao governo - PT, PSB, PCdoB, PR e PRB - terá três vagas, assim como o bloco da maioria, formado por PMDB e PP. As outras duas vagas de titular na CPI estão reservadas para PTB e PDT. Cada um dos blocos acima citados terá direito a duas vagas de suplentes - a outra ficará com o PTB.
Maioria
Os tucanos, por enquanto, não se mostram otimistas quanto à considerável maioria obtida pela base governista na CPI. Enquanto Virgílio diz que espera dos aliados ao Palácio do Planalto a mesma postura que Delcídio Amaral (PT-MS) e Osmar Serraglio (PMDB-PR) tiveram na CPI dos Correios, Alvaro Dias comenta que a oposição não pode ter "falsas expectativas".
"[Tenho a consciência] de que não vamos produzir um relatório excelente. Mas essa CPI vai auxiliar o Ministério Público e a polícia em futuras investigações", disse Alvaro. Ele aponta que a oposição não conta com possíveis dissidências na comissão, em especial vindas do PMDB. "O governo vai colocar aqueles que são mais fiéis às suas recomendações. Não haverá dissidências", completou.
Governistas
Ao contrário do PSDB, os governistas ainda não definiram os nomes para compor a CPI. Eles estiveram reunidos na manhã de hoje com o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Sobre a presidência e a relatoria, o senador Aloízio Mercadante (PT-SP), de acordo com a Agência Brasil, disse que o governo quer ficar com presidência e relatoria. "É sempre importante. No governo anterior, se você pegar todas as CPIs, elas foram presididas pelo DEM, PSDB e PMDB que são os partidos que davam sustentação ao governo".
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