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Congresso em Foco
4/5/2009 21:01
Fábio Góis
O ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi deve receber autorização para se aposentar. Segundo o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, Zoghbi preenche os requisitos necessários para assegurar benefício (idade e tempo de contribuição). Investigado por uma comissão de sindicância sob a acusação de comandar esquema irregular de operações de empréstimo consignado, Zoghbi está afastado da diretoria de RH desde 13 de março, devido a outra denúncia: ele repassou a familiares o uso de imóvel funcional do Senado.
Senado: ex-diretor pede aposentadoria para escapar de demissão
Servidor concursado e lotado no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), Zoghbi terá um problema pela frente: o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), afirmou que pediria ao primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), o adiamento da resposta ao pedido de aposentadoria de Zoghbi, até a conclusão das investigações. O objetivo é facilitar os procedimentos de corte de benefícios trabalhistas que a Casa deve executar em caso de punição do ex-diretor.
Heráclito disse que o pedido de aposentadoria não interfere nos trabalhos investigativos em curso na Casa, até porque a concessão do benefício pode ser revogada em até cinco anos, em caso de comprovação de irregularidade.
Nesta segunda-feira (4), reunião realizada entre Heráclito, Gazineo e o diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, resultou no anúncio de abertura de ocorrência (espécie de inquérito preliminar) para apurar declarações de Zoghbi e sua esposa, Denise Zoghbi, à revista Época, com menção a Tuma e ao ex-primeiro-secretário do Senado Efraim Moraes (DEM-PB).
De acordo com a reportagem, Zoghbi e Denise disseram existir um amplo esquema de corrupção - cujo mentor seria o ex-diretor-geral Agaciel Maia - que controla as compras, contratações e licitações do Senado. Segundo o casal, Agaciel seria sócio em todas as empresas terceirizadas que firmaram contratos com a Casa nos últimos anos, com a anuência do corregedor, Romeu Tuma (PTB-SP), e do ex-primeiro-secretário, Efraim (DEM-PB).
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