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Congresso em Foco
14/4/2009 13:56
Fábio Góis
O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foi afastado de suas funções na corporação. Ele permanecerá afastado por tempo indeterminado, até a conclusão do processo disciplinar aberto contra ele, sob acusação de ter participado de comício político, no último dia 3, em Minas Gerais, no qual teria discursado em nome da PF.
O resultado do processo - que tem 30 dias de duração, prorrogáveis por mais 30 - pode significar o desligamento de Protógenes do serviço público pela PF, caso se chegue ao consenso de que o delegado infringiu as regras de conduta ao ter falado pela corporação em evento político.
Além do comício que originou o processo disciplinar, Protógenes havia participado de várias outras situações similares, principalmente ao lado de políticos do PSol, a exemplo da deputada Luciana Genro (RS), e da presidente nacional, Heloísa Helena. Luciana anunciou que conversará sobre o afastamento com o corregedor-geral da Polícia Federal, Valdinho Jacinto Carvalho, na sede da PF em Brasília, no início desta tarde.
Em outra situação de viés eleitoreiro, Protógenes apoiou, em setembro do ano passado, o petista Paulo Tadeu D'Arcádia, candidato à prefeitura de Poços de Caldas (MG).
O comportamento do delegado, que ficou conhecido por comandar as investigações da Operação Satiagraha - da qual também foi afastado -, vinha recebendo críticas, além da cúpula da PF, de parlamentares e juízes de tribunais superiores.
Protógenes responde a outro processo disciplinar, instaurado antes do que está em curso, por suspeitas de ter vazado para a imprensa detalhes sobre a Operação Satiagraha. Ele diz que, caso seja demitido da PF, recorrerá à Justiça federal.
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