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Congresso em Foco
17/2/2009 | Atualizado às 15:20
O deputado Juvenil Alves (PRTB-MG) alega inocência no inquérito a que responde por falso testemunho e coação no Supremo Tribunal Federal (STF), em nota enviada hoje (17) ao Congresso em Foco.
“Os possíveis fatos investigados por este inquérito não têm a participação, em hipótese alguma, do deputado Juvenil Alves e não existem provas em contrário”, informou a assessoria do deputado, em relação ao Inquérito 2636.
Único representante do PRTB na Câmara, Juvenil é um dos 11 líderes partidários no Parlamento com pendências na Justiça, conforme mostra levantamento do Congresso em Foco. O deputado mineiro também é acusado de estelionato, fraudes, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica em outro procedimento que tramita no STF.
Segundo a assessoria de Juvenil, o deputado desconhece o teor da denúncia, pois ainda não foi citado pela Justiça. “Por isso, desconhece o conteúdo deste inquérito, não sabe quais são as acusações e sobre elas não pode se manifestar”.
Juvenil teve o mandato cassado na última sexta-feira (13), acusado de ter usado em sua campanha eleitoral de 2006, quando se tornou o deputado federal mais votado por Minas Gerais, com mais de 110 mil votos.
A ação da Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais acusa o deputado de ter movimentado em contas paralelas mais de R$ 5 milhões, apesar da declaração de R$ 415 mil registrada no TRE-MG (leia mais). O deputado vai recorrer da decisão do TSE (leia mais).
Em 2006, Juvenil chegou a ser preso pela Polícia Federal em Belo Horizonte, acusado de fazer parte de uma organização criminosa especializada em crimes financeiros que, segundo a Receita Federal, teriam causado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos. (Edson Sardinha)
Confira a íntegra da nota enviada pela assessoria do deputado:
“Em relação aos questionamentos encaminhados por e-mail, o deputado federal Juvenil Alves diz, por meio de sua assessoria, o seguinte:
‘O deputado federal Juvenil Alves ainda não foi citado pela Justiça em relação ao Inquérito 2635/STF, que apura crimes financeiros. Por isso, desconhece o conteúdo deste inquérito, não sabe quais são as acusações e sobre elas não pode se manifestar.
Em relação ao Inquérito 2636/STF, que apura falso testemunho e coação no curso de processo, o deputado federal Juvenil Alves já apresentou defesa prévia e espera que a denúncia não seja recebida pelo Supremo Tribunal Federal. Os possíveis fatos investigados por este inquérito não têm a participação, em hipótese alguma, do deputado Juvenil Alves e não existem provas em contrário.
Na oportunidade, esclarece: Juvenil Alves é bacharel em Filosofia e Direito, fundador do extinto escritório Juvenil Alves Advogados Associados. A banca de advocacia, especializada em Direito Tributário, era sediada em Belo Horizonte e tinha filiais em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres. Juvenil Alves realizava consultoria tributária e defesa judicial de diversos contribuintes, no legal exercício da advocacia. Em 2007, Juvenil Alves encerrou suas atividades no escritório de advocacia e passou a se dedicar ao mandato de deputado federal.”
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação
Deputado Federal Juvenil Alves"
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