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Congresso em Foco
2/12/2008 | Atualizado às 19:33
O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou agora há pouco, em Plenário, que o Palácio do Planalto está disposto a oferecer destaques à reforma tributária em troca da votação ainda neste ano. Pela manhã, a oposição havia proposto votar à matéria na segunda quinzena de agosto (leia mais).
A proposta de Fontana é permitir à oposição que faça quantos destaques quiser no relatório do deputado Sandro Mabel (PR-GO). Eles não seriam contestados pelo governo. Mas, em contrapartida, os oposicionistas teriam de acabar com a obstrução da pauta de votações e apreciar os itens prontos para serem votados. "O melhor é que a reforma tributária seja votada o quanto antes", afirmou Fontana.
"O governo não acha que a reforma deva ficar para o ano que vem", repetiu Fontana. Ele afirmou, entretanto, que o Planalto estuda a proposta da oposição de deixar a matéria para o ano que vem.
Para o líder do PSDB, José Aníbal (SP), o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma. Por isso, na opinião do deputado, seria melhor retirar a matéria da pauta deste ano. "Nós achamos que um novo substitutivo atenda de forma mais adequada do que o que consta no substitutivo do relator", comentou.
O anúncio do líder do governo provocou a oposição. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), irônico, disse que não entende quais são "as conversas de Lula com [Henrique] Fontana e os líderes da base". "Alguém está enganando alguém", provocou. Para o líder do DEM, deixar a reforma tributária para o ano que vem garantiria "um bom nível de produtividade" até o fim do ano. (Mário Coelho)
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