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Congresso em Foco
26/9/2008 | Atualizado às 14:27
O presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, defendeu nesta sexta-feira (26) a responsabilização penal dos militares que cometeram crimes de tortura e a abertura dos arquivos da ditadura militar. Dom Geraldo disse que “é preciso que os culpados sejam conhecidos e diante do que é justo e legal, que sejam punidos”.
“Perdão não é sinônimo de impunidade. Nunca podemos acobertar o erro sobre a capa de que devemos perdoar. Não é essa a posição da Igreja”, disse. Para Dom Geraldo, a Lei da Anistia representou um avanço "extraordinário” quanto ao perdão sobre o crime da tortura, pois “o Estado brasileiro reconhece o erro cometido e procura reparar o dano causado”, disse.
Dom Geraldo, no entanto, defende que o pedido de anistia “não significa que tenha sido encerrado todo esse capítulo da tortura”. “Muitas coisas aconteceram nos bastidores cruéis da tortura e precisam ser recordados para que se possa apreender com as lições do passado”.
Em relação à abertura dos arquivos da ditadura, o presidente da CNBB considerou que a divulgação dos documentos “pode ajudar a elucidar muitas questões e revelar essa página dolorosa e triste da história do Brasil. “Não podemos produzir história acobertando fatos. Nós precisamos purificar a memória. Temos que trazer a tona os fatos que mancharam a história”, concluiu. (Renata Camargo)
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