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Congresso em Foco
13/9/2008 | Atualizado às 13:21
O governo da Bolívia e o Conselho Nacional Democrático (Conalde), principal grupo de opositores do presidente boliviano Evo Morales, se reúnem amanhã (14) para tentar um novo diálogo para pacificar a crise no setor energético naquele país.
Segundo declarações à imprensa dadas neste sábado (13) pelo governador de Tarija, Mario Cossío, líder da oposição, os dois lados concordaram em buscar acordo para acabar com a violência, que já matou pelo menos 14 pessoas no estado boliviano de Pando, que faz fronteira com o Acre. A gravidade do conflito, levou o ministro da Defesa da Bolívia, Walder San Miguel, a decretar, na noite de ontem (12), estado de sítio no local.
A crise no setor energético da Bolívia teve início com a explosão em um gasoduto em Palmar Grande, no norte boliviano, na quarta-feira (10). O incidente causou a suspensão parcial do fornecimento de gás para o Brasil. O corte, segundo a empresa estatal boliviana Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos representaria cerca de 10% do abastecimento (3 milhões de metros cúbicos), mas a interrupção temporária no fornecimento impediu o recebimento de quase 15 milhões de metros cúbicos só na manhã de quinta-feira (11).
Naquele dia, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil não será prejudicado com a crise boliviana. Segundo Lobão, já naquele dia as válvulas das empresas fornecedoras foram religadas e o fluxo de gás já estava quase completo. “Agora [a situação] está quase que totalmente restabelecida”, declarou o ministro.
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