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Incidente na Bolívia não prejudicará o Brasil, diz Lobão

Congresso em Foco

11/9/2008 | Atualizado às 22:04

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Em entrevista coletiva, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou há pouco que os consumidores de gás no Brasil não serão prejudicados com a crise do setor energético da Bolívia. Segundo Lobão, a "pequena interrupção"  do fornecimento de gás boliviano já está administrada, e a situação estará normalizada em “dois ou três dias”.

Segundo o ministro, o déficit de gás atingiu ontem (10) três milhões de metros cúbicos (m³). Na manhã de hoje (11), a situação se agravou e a interrupção temporária no fornecimento impediu o recebimento de quase 15 milhões de m³. "Mas agora [a situação] está quase que totalmente restabelecida", tranqüilizou Lobão, informando que as válvulas das empresas fornecedoras já foram religadas e o fluxo de gás já é quase completo.

Na madrugada desta quinta-feira (11), um incidente em um dos principais gasodutos da Bolívia reduziu pela metade o fornecimento de gás ao Brasil. Segundo o consórcio Transierra, responsável pelo gasoduto e do qual a Petrobras faz parte, duas válvulas de segurança foram manipuladas, o que obstruiu totalmente o envio de gás.

“Atualmente, desconhecemos a forma como se efetuou essa manobra e se há danos. Já mobilizamos pessoal para tomar as medidas necessárias”, diz em nota o consórcio. 

Ontem (10), uma explosão na área do gasoduto reduziu em cerca de 3 milhões de metros cúbicos diários o fornecimento de gás ao Brasil. Apenas com esse corte, o prejuízo para os cofres bolivianos é orçado em US$ 8 milhões diários. Especula-se que o incidente tenha sido provocado por insurgentes locais.

Segundo o consórcio, até a madrugada de hoje (11), em razão das chamas, o acesso ao local para avaliação dos possíveis danos ficou totalmente inviável. Técnicos de ambos os países esperam o resfriamento total das válvulas para realizar os reparos. Lobão afirmou que, no máximo até amanhã (12), a válvula estará "totalmente recomposta".

Crise anunciada

Segundo Lobão, os recentes conflitos provocados por grupos oposicionistas a Evo Morales, uma das razões para a crise no fornecimento de gás, ainda preocupam, mas o governo boliviano já reforçou com tropas do exército os pontos estratégicos de produção energética no país. Além disso, segundo o ministro, técnicos da Petrobras estão trabalhando em quase 80 válvulas (16 em território boliviano e mais de 60 no Brasil)  para amenizar os problemas decorrentes da interrupção no fornecimento.

Segundo Lobão, se o déficit de 15 milhões de m³ não fosse revertido, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, duas das principais consumidoras de gás no Brasil, sofreriam prejuízos. O ministro acrescentou que, caso a situação tivesso requerido medidas mais urgentes, o ministério já teria um "plano B". "O governo tem um plano de contingência. Se nós tivéssemos passado por uma situação de extrema dificuldade, nós adotaríamos o plano que já temos concebido. Mas não é necessário", disse.

Lobão informou que, basicamente, o plano emergencial consistiria basicamente em: suspensão de funcionamento de todas as térmicas a gás de propriedade da Petrobras e Eletrobrás; suspensão da injeção de gás nos poços de petróleo, que é executada durante a exploração, por tempo determinado e apenas em alguns poucos poços; corte do suprimento de gás para fábricas com condições de funcionar a diesel; corte de gás automotivo – segundo o ministro, essa hipótese seria considerada em último caso.

O ministro infomou que o Brasil recebe, diariamente, cerca de 32 milhões de m³ de gás da Bolívia (metade do total consumido no país), e que os problemas causados com a redução dos 3 milhões de m³ no fornecimento diário seriam quase insignificantes. "Basta que se retire de funcionamento uma térmica abastecida a gás que a própria Petrobras mantém, para compensar os três milhões", completou, dizendo que a térmica já foi desligada, mas já se cogita religá-la.   

"Ainda não é uma situação de absoluta segurança", destacou Lobão, que elogiou a postura da equipe de Evo Morales. "O governo da Bolívia tem procedido muitíssimo bem com o Brasil. Não temos nenhuma queixa contra o governo atual da Bolívia no que diz respeito ao fornecimento de gás." (Fábio Góis e Erich Decat)

Leia também:

Bolívia reduz pela metade envio de gás ao Brasil

Atualizada às 18:37.

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