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Presidente da OAB critica "estado de bisbilhotice"

Congresso em Foco

3/9/2008 | Atualizado às 23:26

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cézar Britto, criticou nesta quarta-feira (3) o que ele classificou de “estado de bisbilhotice”.  Britto fazia referência às denúncias de que autoridades federais tiveram seus telefones grampeados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“É o estado de bisbilhotice permitido, cobiçado e estimulado, a provocar um dos mais graves ataques à República e à democracia de que temos notícia”, afirmou Britto em discurso durante a posse do novo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Cesar Asfor Rocha.

“Instituições do Estado, criadas para proteger a cidadania passam a competir entre si para saber quem grampeia mais, quem bisbilhota mais, numa gincana absurda, sustentada com os impostos do contribuinte”, complementou o presidente da OAB.

Por sua vez, o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Fernando Mattos, contestou a declaração de Britto. "É uma declaração que não devemos tomar com seriedade e que não corresponde aos fatos que estão acontecendo", afirmou Mattos.

"Nós não podemos estabelecer um certo tipo de histeria coletiva para que haja algum tipo de regulamentação das escutas autorizadas judicialmente. Este monitoramento deve continuar acontecendo, é algo importante", explicou o presidente da Ajufe.

No início da tarde de hoje, o presidente do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), afirmou que o Parlamento pretende criar uma ouvidoria dentro da Abin para acompanhar a realização de grampos telefônicos. A declaração foi dada após uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

Conforme destacou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também participou do encontro, a ouvidoria servirá para “verificar se a Abin está agindo dentro da legalidade”. O congressista goiano explicou que o órgão será composto por dois deputados, dois senadores, um membro do Judiciário, um do Ministério Público e outro do governo. O mandato dos integrantes vigerá entre três e cinco e anos, e não será renovável. (Rodolfo Torres)

Atualizada às 19h54

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