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Congresso em Foco
28/7/2008 | Atualizado às 14:25
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, terá uma reunião na próxima quarta-feira (30) com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Roberto Wider, para discutir a suposta influência de milícias e traficantes de drogas em comunidades cariocas. Esses grupos estariam obrigando eleitores a votarem em candidatos que representariam o crime organizado.
Ayres Britto classificou a situação do Rio como “preocupante”. “Isso é da nossa maior preocupação porque um fora-da-lei acha pouco ser um fora-da-lei e ainda projeta a sua influência tentando se fazer representar na instâncias de poder. É de gravidade máxima”, ressaltou.
O ministro se reuniu nesta segunda-feira (28) com o presidente da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado da Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). De acordo com o parlamentar, a situação na capital fluminense chegou “a um grau acima da média”. “Hoje se diz que mais de 30% dos deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro estão comprometidos com milícias ou com o tráfego”, afirmou Jungmann.
Por sua vez, o ministro da Justiça, Tarso Genro, ressaltou hoje que a Justiça Eleitoral pode requisitar a presença da Força Nacional de Segurança no Rio de Janeiro. O governo fluminense e a prefeitura carioca também podem solicitar esse reforço na segurança. Segundo Tarso, a situação de insegurança no Rio já atinge a esfera político-eleitoral. (leia mais)
“O combate ao crime organizado em certos lugares onde há ausência do Estado é questão política chave, porque quando o crime se encontra com a política a situação fica mais complexa e mais difícil de resolver”, declarou Tarso após participar do encontro com gestores estaduais do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci). (Rodolfo Torres)
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