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Congresso em Foco
21/5/2008 | Atualizado às 16:56
Erich Decat
Belém (PA)
Com o apoio já declarado do PDT, o atual prefeito Duciomar Costa (PTB) também conversa com o PV e o PSDB para formar uma aliança com o objetivo de disputar a reeleição. O PT deve lançar a candidatura de Mário Cardoso, ex-deputado estadual e ex-secretário de Educação da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Apesar de apoiar o ex-secretário, Ana Júlia não deve subir no palanque do petista para evitar atritos com os peemedebistas. Em 2006, a petista recebeu o apoio do PMDB ao derrotar o ex-governador Almir Gabriel (PSDB) na disputa pelo segundo turno. Os peemedebistas querem agora o apoio da governadora para a candidatura de José Priante, derrotado no primeiro turno nas eleições de 2006. Priante faz parte do grupo do presidente regional do PMDB, o deputado federal Jader Barbalho, seu primo. A divisão interna de interesses também atinge o ninho dos tucanos. A bancada federal do PSDB – composta por dois senadores e três deputados – defende a candidatura do ex-governador Simão Jatene. Mas Jatene dá sinais de que não irá disputar o pleito, preferindo que o partido apóie a candidatura da ex-vice-governadora Valéria Pires Franco (DEM). Contrária a essa idéia, a bancada estadual do PSDB, apesar de apoiar a iniciativa de Jatene de se poupar nessa eleição visando às eleições de 2010, defende uma aproximação com o atual prefeito. Um terceiro cenário possível dentro do PSDB é a candidatura do deputado federal Zenaldo Coutinho. O Psol deve fazer uma chapa pura e indicar o ex-prefeito Edmilson Rodrigues.
Boa Vista (RR)
Com o apoio de nove partidos, o prefeito Iradilson Sampaio (PSB) tentará a reeleição. Entre as legendas que apóiam Sampaio, está o PT, que pretende indicar o vice na chapa. O nome indicado é o da deputada federal Ângela Portela. Porém, segundo a assessoria da parlamentar, Ângela não pretende ser candidata. Para disputar com o atual prefeito, o PR lançará o deputado federal Luciano Castro, que tem o apoio do governador Anchieta Júnior (PSDB). A chapa do atual líder do PR na Câmara também pode ser engrossada pelo DEM.
Macapá (AP)
O desenho das alianças na capital ainda está bastante indefinido mesmo entre os candidatos da situação. O PT, do atual prefeito Henrique Pimentel – que não irá disputar o pleito por ter sido reeleito em 2004 – lançou a pré-candidatura da deputada federal Dalva Figueiredo. Ex-governadora do estado, a deputada não tem o apoio do prefeito, que prefere a candidatura de seu secretário de Obras, João de Souza Trajano (PR). Dalva Figueiredo ainda busca uma aliança com a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB), que também estuda a possibilidade de ser candidata. Caso se defina pela candidatura, Fátima precisará disputar a indicação do partido com o empresário Jaime Nunes. Já o DEM deve indicar o deputado federal Davi Alcolumbre, que dividirá a chapa com o PSDB. O democrata também busca aliança com o PTB, o PPS e o PP. Há ainda a possibilidade de o senador José Sarney (PMDB) apoiar Alcolumbre caso o PMDB não confirme a candidatura de Fátima Pelaes. Dentro de uma aliança que se restringe ao âmbito familiar, o governador Waldez Góes (PDT) deve lançar a candidatura do primo, o deputado estadual Roberto Goés. Outra família que estará na disputa é a Capiberibe. Neste caso, falta definir quem será o indicado: se o senador cassado João Capiberibe (PSB), se a sua mulher, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB), ou se o filho do casal, o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB).
Manaus (AM)
O atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB), deve tentar a reeleição, com o apoio do PDT. Oposicionista, o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) é apontado hoje como um dos favoritos à prefeitura. O petebista busca uma aliança com o PSDB e o DEM. No PP, a deputada federal Rebecca Garcia, filha do presidente regional do partido, Francisco Garcia, disputa com outro parlamentar, Carlos Souza, a indicação para ser cabeça de chapa nas próximas eleições. Uma pesquisa de intenção de voto – que será realizada na capital ainda neste mês – definirá o nome do partido. Outra legenda que ainda não definiu candidatura é o PT. A disputa interna está entre o deputado federal Francisco Praciano e o deputado estadual Sinésio Campos, presidente do PT no Amazonas. Também deve entrar na corrida pela cadeira de prefeito a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), que busca aliança com o PPS e com o PV. No Partido Verde, o clima é de impasse, uma vez que dois vereadores já fecharam com Amazonino Mendes, apesar de a Executiva apoiar uma aliança com o PCdoB. O vice-governador do estado, Omar Aziz (PMN), também é um dos postulantes. Ele conta com o apoio do governador Eduardo Braga (PMDB).
Palmas (TO)
O atual prefeito, Raul de Jesus Lustosa Filho (PT), ainda não se pronunciou se irá disputar a reeleição. Apesar de já ter o apoio do PDT e do PPS, o petista ainda aguarda uma posição do governador Marcelo Miranda (PMDB) para realizar uma coligação com os peemedebistas. A incerteza do apoio de Miranda ao atual prefeito deve-se ao fato de que, nas últimas eleições para o governo do estado, o peemedebista recebeu apoio do DEM, que deverá indicar a deputada federal e ex-prefeita Nilmar Ruiz. Atualmente, o grupo do governador Marcelo Miranda, além de ter Nilmar Ruiz como pré-candidata, também conta com outros três postulantes à prefeitura, o deputado estadual Eli Borges (PMDB) e os vereadores Evandro Gomes (PMDB) e Edna Agnolin (PDT). Outra ala política que enfrenta uma briga baseada em interesses internos e que entrará na disputa pela prefeitura é a União do Tocantins, composta por PSDB, PV, PTB, PP e PR. Entre esses partidos, apenas o PR não tem um pré-candidato. Com uma pequena vantagem nas pesquisas preliminares de opinião de voto, o deputado estadual Marcello Lelis disputa a indicação do grupo pelo PV. Outro pré-candidato do partido é o arquiteto Walfrido Antunes. PSDB, PP e PTB têm como pré-indicados, respectivamente, o deputado estadual Eduardo Gomes, o ex-vice-governador Raimundo Boi e o ex-deputado Antônio Jorge.
Rio Branco (AC)
O atual prefeito, Raimundo Angelim (PT), tentará a reeleição em Rio Branco. O petista conta, em princípio, com o apoio de 16 partidos e do atual governador, o também petista Binho Marques. A estratégia da oposição será a de indicar várias candidaturas para tentar “diluir” os votos e impedir que o prefeito consiga 51% da preferência e vença a disputa já no primeiro turno. Entre os pré-candidatos que disputarão com o petista, está o ex-prefeito de Acrelândia Tião Bocalom (PSDB), que deve compor chapa com o DEM. Já o PMDB não deve fazer alianças com outros partidos e pode indicar lançar a candidatura de Edílson Cadaxo, filho do ex-governador Edson Cadaxo. Também segue na briga o deputado federal Sérgio Petecão (PMN), que busca apoio do PHS. Pelo PPS deve ser indicado o ex-deputado federal Marcio Bittar, que concorreu sem sucesso nas últimas eleições municipais.
Porto Velho (RO)
O atual prefeito, Roberto Sobrinho (PT), deve tentar a reeleição. Para isso, Sobrinho conta com o apoio do PMDB, do PDT, do PMN e do PSC. Também há a possibilidade de o DEM, que tem apenas um vereador e baixa expressão política local, apoiar o petista. Também chama atenção na corrida pela prefeitura de Porto Velho a campanha do vereador David Chiquilito (PCdoB). Ele teve o mandato cassado por infidelidade partidária por ter trocado o PSB pelo atual partido. O PSB tem como pré-candidato o deputado federal Mauro Nazif. Já o PV aposta no deputado federal Lindomar Garçon, que estuda uma aliança com o PSDB e busca o apoio do governador Ivo Casso (sem partido). Outro parlamentar que disputa a preferência é o deputado estadual Alexandre Brito (PSDC). O Psol disputará a eleição com o professor universitário Adilson Siqueira de Andrade.
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