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Congresso em Foco
20/5/2008 | Atualizado 21/5/2008 às 1:19
A presidente da CPI dos Cartões Corporativos, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), suspendeu há pouco a reunião do colegiado para que os senadores pudessem ir à ordem do dia em curso no plenário. Entretanto, antes de se dirigir à tribuna, Marisa disse que a continuidade da CPI depende da aprovação do requerimento de acareação entre o ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes e André Fernandes – assessor de Alvaro Dias (PSDB-PR) e receptor das informações do chamado "dossiê anti-FHC". A senadora garantiu que o requerimento será votado ainda hoje (20).
“Se não tiver acareação, não temos como investigar essa questão de quem mandou fazer o dossiê, dos recursos usados no Palácio do Planalto. Aí nós temos de partir para o encerramento, como íamos fazer antes”, advertiu Marisa, referindo-se às ameaças de encerramento dos trabalhos, logo nos primeiros dias de funcionamento do colegiado, diante das seguidas rejeições de convocação por parte dos governistas, maioria absoluta na CPI.
Marisa avisou que, logo após encerrada a sessão plenária, a CPI retomaria os trabalhos do depoimento de Aparecido – o vazador do dossiê (ou “banco de dados”, como classificam os governistas) sobre gastos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Marisa, a conclusão sobre o responsável pela elaboração do dossiê cabe à Polícia Federal, que já tem instaurado inquérito para apurar o caso e já colheu depoimento de Aparecido e Fernandes. Para a tucana, o papel da CPI é outro. “A CPI vai ter uma conclusão. De qualquer forma, a conclusão vai ser dar um novo rumo, uma nova normativa para o uso dos cartões corporativos no país”, assegurou.
A senadora solicitou à sua assessoria uma consulta aos presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), que conduzem ordem do dia neste momento, sobre a duração das sessões plenárias de hoje. Caso estas se alonguem, ela pedirá às lideranças partidárias um acordo para que o requerimento de votação seja votado amanhã (21). Três oradores ainda estão inscritos para interrogar Aparecido. (Fábio Góis)
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