Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
12/5/2008 | Atualizado às 17:53
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu há pouco a convocação do funcionário da Casa Civil José Aparecido, e de André Fernandes, assessor do senador Alvaro Dias (PSDB-PR). “O governo vai apoiar a convocação. Queremos tudo bastante investigado e bastante esclarecido. O governo não tem nenhum temor”, afirmou o peemedebista.
Na semana passada, um laudo do Instituto de Tecnologia da Informação apontou que o dossiê com dados sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso foi enviado por e-mail do computador de Aparecido para o de André Fernandes.
Há pouco, Fernandes se pôs à disposição da CPI Mista dos Cartões Corporativos para prestar depoimento. (leia mais)
Jucá ressaltou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é a maior vítima desse processo. Para ele, ocorreu um “subtração” de informações de um banco de dados da Casa Civil para fazer o dossiê anti-FHC. “Alguém subtraiu informações e repassou à oposição, que deliberadamente vazou”, afirmou.
Por sua vez, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), ressaltou que, diante dos novos acontecimentos, apresentará à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) um requerimento para convocar novamente Dilma. “O importante é que houve a produção de um dossiê criminoso, a mando de Erenice Guerra [secretária-executiva da Casa Civil] e da ministra Dilma Rousseff. Isso é fato”, sentenciou.
Jucá também destacou que um outro depoimento de Dilma, desta vez na CCJ, está descartado antes de o colegiado ouvir José Aparecido e André Fernandes. O peemedebista aproveitou para provocar a oposição: “A ministra deu um show [no depoimento da semana passada]. Não é possível que ela [a oposição] queira repetir a dose”.
Para Jucá, o PSDB deve se explicar em relação a esse vazamento, uma vez que um assessor de um senador tucano está diretamente envolvido no caso. “O importante agora é saber a motivação do vazamento”, destacou. Segundo o líder do governo, Aparecido “não tem mais a confiança” para trabalhar no governo.
A presidente do colegiado, Marisa Serrano (PSDB-MS), já informou que colocará em votação amanhã os requerimentos apresentados pela oposição para convocar José Aparecido. O reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto, vai prestar depoimento amanhã à CPI dos Cartões. Ele é apontado como autor de gastos irregulares, cerca de R$ 85 mil, com o cartão corporativo em viagens internacionais. (Rodolfo Torres)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação