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Congresso em Foco
25/4/2008 13:36
O presidente Lula afirmou hoje (25) que a crise mundial de alimentos não irá durar muito. Em discurso foi feito durante a cerimônia de início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Campinas (SP), Lula afirmou que o aumento dos preços decorre do crescimento da demanda no mundo.
“O que acontece agora, e vale para o Chile, para a China, é que tem mais pobre comendo, graças a Deus", afirmou. "A crise é passageira e não é perigosa. Por exemplo, o feijão, que no Brasil subiu por causa de duas secas, em 90 dias pode nascer de novo. Essa crise pode ser muito curta", acrescentou.
O presidente também rebateu críticas internacionais de que o biocombustível seria um dos vilões da atual crise. “Seria ignorante deixar de abastecer o nosso tanque para abastecer o tanque do carro.”
No discurso feito há dois dias, em cerimônia de aniversário da Embrapa, o presidente atacou o petróleo. "Por que ninguém que critica o biocombustível critica o petróleo? E a influência do preço do petróleo no frete dos transportes dos alimentos e nos insumos agrícolas? Por que não cobram tarifas para o petróleo e cobram para o álcool?", questionou.
O discurso de Lula vai na contramão da opinião de representantes das Nações Unidas, que acreditam que o mundo está vivendo “uma verdadeira crise global”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou hoje que a entidade está bastante preocupada com a alta do preço dos alimentos nos países.
"As Nações Unidas estão preocupadíssimas, assim como todos os membros da comunidade internacional", disse. (Tatiana Damasceno)
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