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Braço direito de Timothy nega gastos irregulares

Congresso em Foco

23/4/2008 | Atualizado às 14:37

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O ex-diretor da Editora UnB (Universidade de Brasília), Alexandre Lima, negou hoje (23) na CPI das ONGs que tivesse qualquer envolvimento com as despesas irregulares feitas pela universidade e que provocaram o afastamento do reitor Timothy Mulholland.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou que recursos destinados à saúde de índios foram desviados para pagar festas, viagens e presentes de luxo. Os documentos obtidos pelo MP revelam que todos os gastos irregulares foram autorizados por Alexandre Lima, indicado pela UnB para administrar na Funsaúde (fundação ligada à UnB) o dinheiro repassado pelo governo federal.
 
A investigação mostrou que a Funsaúde aumentou de 5% para 7,5% a taxa cobrada para administrar o convênio entre a UnB e a Funasa, órgão do Ministério da Saúde. Um terço do valor cobrado era enviado para uma conta no Banco do Brasil, que seria movimentada exclusivamente por Lima. Ele nega a acusação. “Não existe assinatura minha mandando abrir conta e estabelecendo percentuais”, respondeu. 

Alexandre afirmou que dos 49 milhões arrecadados em 2007 pela editora por meio de contratos e convênios, 90% foram gastos nos próprios projetos. Ele confirmou que 2% desses recursos são retidos pela administração central da Fundação Universidade de Brasília (FUB). Lima negou que tivesse autorizados gastos com passagens e eventos, mas em seguida confirmou o aluguel de uma mansão em Brasília no valor de R$ 8 mil para uma confraternização de fim de ano dos funcionários da editora. “É a única despesa que eu me responsabilizo”, afirmou. Alexandre disse para os presentes que apenas repassava a demanda de gastos da universidade para a Funsaúde pagar.
Acusação

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) mostrou na CPI documentos que mostrariam mais irregularidades envolvendo o ex-diretor da editora. De acordo com Dias, o filho de Alexandre Lima e a filha de um funcionária da editora seriam sócios de uma empresa chamada Poranduba, que supostamente teria recebidos recursos da Unb. "Tráfico de influência é muito pouco. Há corrupção explícita", disse o congressista.

O senador José Agripino (DEM-RN) pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Alexandre para esclarecer as denúncias. Ele reclamou das respostas dados por Lima à CPI. “De maneira alguma os esclarecimentos foram dados sobre o fulcro da questão”, enfatizou. O presidente da CPI, Raimundo Colombo (DEM-SC), não colocou em votação o requerimento que pede a quebra de sigilo por falta de quorum, mas prometeu colocar na pauta da comissão na semana que vem. (Tatiana Damasceno)

Matéria atualizada às 14:31
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