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Congresso em Foco
8/4/2008 | Atualizado às 14:08
O líder do Psol no Senado, José Nery (PA), lamentou hoje (8) a rejeição do requerimento que pedia dados sobre a auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos gastos com cartões corporativos. Segundo ele, essa rejeição demonstra o desinteresse da base governista em investigar o mau uso dos cartões.
"É lastimável o papel que estamos cumprindo aqui. O Congresso muitas vezes acaba cobrindo questões periféricas. Aqui não há disposição de se investigar quase nada", disse o senador.
Durante seu depoimento, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, afirmou que o TCU tem acesso a todos os dados relativos ao uso dos cartões e que essas informações já chegam ao tribunal classificadas como sigilosas ou não.
Apesar disso, o general insistiu que não havia critérios objetivos para essa classificação. Disse apenas que o GSI tinha acesso a informações de três cartões corporativos e que o sigilo dos demais era classificado por seus órgãos de origem.
"Não temos autonomia administrativa quanto aos cartões que são administrados por nós. Não temos controle ou acesso aos gastos dos outros cartões. Apenas temos normas de controle e repassamos para que outros órgãos façam o mesmo", garantiu o ministro do GSI.
Essas normas, conforme destacou o general durante a reunião, seriam mais baseadas no bom senso. Todos os dados que podem colocar em risco a segurança do presidente, do vice-presidente ou dos familiares dos dois, revelando rotinas, identidade e quantidade de funcionários e de empresas que fazem parte da segurança, devem ser considerados sigilosos, explicou.
"Temos a preocupação de estar sempre raciocinando com a pior hipótese. O critério vai muito do bom senso e se nós tivermos que exagerar será pela segurança do presidente da República", acrescentou Jorge Félix. (Soraia Costa)
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