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Congresso em Foco
8/4/2008 | Atualizado às 12:11
Em seu blog na internet, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu critica o Partido dos Trabalhadores (PT) pela intenção de lançar candidato próprio à sucessão municipal de Salvador, em vez de apoiar a reeleição do atual prefeito, o peemedebista João Henrique.
“A imagem que passará é que o PT só faz alianças quando lhe interessa e não abre mão para aliados quando esses correm riscos e necessitam de apoio”, disse o ex-deputado petista, cassado pela Câmara em 2005, acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão.
Em seu artigo, Dirceu ressalta que o PMDB foi decisivo para a eleição do governador Jaques Wagner (PT), em 2006, e que, por isso, mereceria a retribuição do PT neste momento. Dois deputados federais do partido disputam a indicação do diretório para concorrer com o próprio João Henrique. São eles: Walter Pinheiro e Nelson Pellegrino.
“Eleito pelo PDT, João Henrique filiou-se ao PMDB de comum acordo com o governador e com o PT. Os petistas participaram de seu governo nesses últimos dois anos. Qual é a razão para sair agora? Dirão que a eleição é em dois turnos e que o PT poderá apoiá-lo no segundo”, afirma.
Porém, o ex-ministro alerta que a estratégia pode fracassar por causa da força eleitoral dos demais adversários. “Mas não é impossível que cheguem ao segundo os candidatos do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto e o tucano, Antônio Imbassay, o que evidentemente é um cenário que não interessa ao PT”, destacou.
“A questão, então, é sobre o caráter do PT: o partido está mesmo disposto a fazer alianças ou só as faz quando interessa e elas lhe dão a vitória? É capaz de abrir mão de posições para consolidar alianças nacionais e construir com o PMDB, desde já, as bases para 2010?”, questiona o ex-deputado cassado. (Edson Sardinha)
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