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Congresso em Foco
26/3/2008 | Atualizado às 18:12
O presidente Lula enviou o recado hoje (26) à oposição de que continuará governando mesmo após o fim de seu mandato que termina em 2010.
“A oposição pensa que vai eleger o sucessor. Podem tirar o cavalinho da chuva, porque nós vamos fazer a sucessão para continuar governando este País. Podem tirar o cavalo da chuva. Ainda está muito longe”, afirmou Lula em Pernambuco durante cerimônia de assinatura de ordem de início das obras do PAC no Estado.
Segundo ele, apenas com discursos a oposição não conseguirá atrapalhar os planos de eleger um candidato do governo nas próximas eleições.
“Se alguém pensa que vai atrapalhar o projeto de desenvolvimento deste País, vai ter que lutar muito e vai ter que trabalhar muito. Apenas fazendo discursos, não vão nos derrotar, não. É preciso trabalhar mais do que nós e dizer ao povo o que eles fizeram antes de nós, porque eles já governaram”, desafiou. “Eles não são marinheiros de primeira viagem, eles já passaram 500 anos governando este País, eles têm que dizer o que eles fizeram para a educação, e aí, vamos comparar”, acrescentou.
Durante o discurso Lula apesar de ter uma agenda cheia de compromissos no Nordeste disse que não está em campanha.
“Eu vou voltar a Pernambuco, ainda, mais algumas vezes. Vou agora ao Rio Grande do Norte, à Paraíba, à Bahia, vou ao Piauí. Eu vou visitar todos os estados brasileiros e os meus adversários vão dizer: “Está em campanha, está em campanha”. Eu não estou em campanha, porque não tem eleição para presidente. E, se tiver, eu não posso concorrer. Então, eu não estou em campanha. Agora, se eles acham que eu vou ficar lá em Brasília ouvindo discursos, eles podem fazer quantos discursos quiserem, que eu vou para a rua ouvir os discursos do povo, porque eu ganho muito mais com isso”, ressaltou.
Lula continuou alfinetando a oposição quando lembrou dos manifestos realizados durante o governo de Fernando Henrique Cardoso contra o Fundo Monetário Internacional.
“A última coisa que eu queria dizer para vocês. Vocês estão lembrados que todos vocês, um dia, carregaram faixas: “fora FMI”. Não carregaram? Cadê o FMI? Não existe. E não precisamos fazer bravata. Não só devolvemos os 16 bilhões deles, como o Brasil não tinha reservas e hoje temos quase 200 bilhões de dólares em reservas. Hoje, quem está em crise não é o Brasil, são os Estados Unidos”, disse.
Após a cerimônia, está previsto na agenda de Lula encontro com o presidente venezuelano Hugo Chavez. Os dois irão sobrevoar as obras da Adutora Pirapama em Pernambuco. (Erich Decat)
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