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Congresso em Foco
1/11/2007 | Atualizado às 18:09
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) protagonizaram, agora há pouco, um dos poucos momentos de descontração da audiência pública que discute a prorrogação da CPMF.
O parlamentar tucano questionou como o ministro havia votado em 1996, quando a medida provisória que criou o tributo foi aprovada. Na época Paulo Bernardo era deputado e havia sido eleito pelo PT.
O ministro disse que votou contra, mas que "aprendeu muito" depois disso e, em 2003, foi favorável à prorrogação da cobrança do tributo. "A coerência deve nortear as decisões do homem público", acrescentou.
Insatisfeito com a resposta, Flexa Ribeiro retrucou dizendo que, se Paulo Bernardo tivesse mesmo sido coerente, teria votado em 2003 como votou em 1996, ou seja, contra a prorrogação da vigência do imposto do cheque. E afirmou, em tom irônico: "Então seja bem-vindo ao PSDB".
Sem perder tempo e com o mesmo tom espirituoso, Paulo Bernardo revidou: "Conto com o seu voto". A surrealidade do diálogo levou todos ao riso. Mas, em poucos segundos, o peso da realidade voltou a impôr a sisudez. (Fábio Góis)
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