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Congresso em Foco
31/10/2007 | Atualizado às 17:36
O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci (PT-SP), que atualmente ocupa uma cadeira na Câmara, defendeu hoje (31), em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Palocci ressaltou o caráter fiscalizatório do tributo, além de sua produtividade.
De acordo com o petista, a CPMF é o imposto “mais produtivo” do país. Ele também considerou que é possível discutir a redução da alíquota para os próximos anos. O ex-ministro avalia que o governo não pode perder os R$ 40 bilhões da CPMF de uma hora para outra. Nas palavras do parlamentar, seria “grave” para as contas do governo caso o Senado não aprove a prorrogação da contribuição.
Por sua vez, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, entregou, na mesma audiência, um abaixo-assinado contendo 1,3 milhão de assinaturas contra a CPMF. Para ele, que é crítico ferrenho do imposto, é chegada a hora de diminuir a carga tributária no país. “ A única chance de reduzir efetivamente a carga tributária é por meio da eliminação da CPMF”, afirmou, destacando que se o governo quisesse apenas fiscalizar as movimentações financeiras da população, a alíquota do imposto seria muito menor.
Almoço
A equipe econômica do governo está almoçando neste momento com a cúpula do PSDB no Senado. O Planalto sinaliza com a redução da alíquota da CPMF, além de mais R$ 23 bilhões para a saúde em quatro anos.
Para que a proposta da CPMF seja aprovada no Senado, o governo precisa dos votos do PSDB, que exige a redução da carga tributária para votar favorável ao tributo. (Rodolfo Torres)
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