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Zuanazzi anuncia saída da Anac e ataca Jobim

Congresso em Foco

31/10/2007 | Atualizado às 21:45

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Milton Zuanazzi durante a coletiva de imprensa (Elza Fiúza/Abr)

Último dos cinco diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a resistir no cargo após o acidente com o avião da TAM, em São Paulo, o diretor-presidente da entidade, Milton Zuanazzi, anunciou há pouco que vai entregar hoje (31) ao presidente Lula sua carta de renúncia.

Depois de travar por dois meses uma queda-de-braço com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, Zuanazzi caiu, mas sem deixar de atirar no desafeto, que já havia pedido publicamente sua saída. "Estou saindo porque eu não queria trabalhar com o ministro Jobim", declarou.

Segundo ele, o ministro da Defesa não é da "área de aviação" e está tomando iniciativas que podem comprometer o setor aéreo brasileiro. "Acho que ele está propondo um conjunto de mudanças que pode provocar a diminuição do crescimento da aviação civil, o aumento do preço das passagens e que vai impedir a classe média de voar", declarou.

"Quando o ministro afirma na CPI que no aeroporto de Congonhas, se o DAC existisse o acidente [da TAM] não teria acontecido. É uma desinformação absoluta, absoluta desinformação do histórico do aeroporto", acrescentou.

Zuanazzi disse que não deixou o cargo antes, apesar da pressão do ministro, porque não poderia deixar a direção do órgão "acéfala", já que a nova diretoria não estava formada. "Não entendo o ministro. Ele não é da área de aviação civil e não tinha idéia do que disse. Não podia deixar a agência acéfala. Ontem, com a chegada dos outros dois colegas, eu me senti à vontade para sair".

O presidente da Anac classificou como “injustas” as críticas feitas por Jobim, que acusou o órgão regulador de ser “leniente” com as empresas aéreas e uma dos responsáveis pelo caos instalado nos aeroportos. "Eu não faço lei, eu cumpro lei. Eu não posso ser criticado pelo o que não posso fazer. E foi isso o que a gente mais sofreu nesse tempo, crítica de leniência e coisa do tipo", afirmou.

Embora tivesse posto na direção da agência até 2011, Zuanazzi disse que prefere deixar não só a presidência como o órgão para evitar novos atritos com o ministro da Defesa. Na avaliação dele, a nova diretoria terá mais “fôlego” para trabalhar, mas voltou a mirar Jobim ao sugerir que o ministro quer retirar a autonomia da agência reguladora.

Antes de Zuanazzi, já haviam deixado o comando da Anac outros quatro diretores: Denise Abreu, Jorge Luiz Brito Velozo, Leur Lomanto e Josef Barat. A Anac deve ser presidida pela economista Solange Vieira, já indicada por Jobim para o cargo. (Edson Sardinha)

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