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Congresso em Foco
1/10/2007 | Atualizado às 14:43
O Psol encaminhará representação ao Conselho de Ética do Senado contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-SP), acusado de ser o pivô do escândalo do mensalão mineiro. O partido admite cautela contra Azeredo temendo que, a exemplo da representação contra Gim Argello (PTB-DF), esta também seja arquivada pela Mesa Diretora da Casa.
O cuidado se deve à semelhança com o caso de Gim, tendo em vista que ambas as denúncias se referem a atos supostamente praticados antes dos parlamentares exercerem o mandato de senador.
Gim Argello se livrou do processo antes mesmo dele chegar ao Conselho de Ética. O senador foi acusado, junto com o ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), de desviar dinheiro do Banco de Brasília (BRB). O esquema foi desmontado em junho pela Operação Aquarela, da Polícia Civil do Distrito Federal.
A assessoria do Psol aguarda decisão da bancada para concluir a elaboração da representação, que ainda não tem data para ser encaminhada. Contudo, o partido afirma que as informações estão sendo levantadas e que o material produzido pela CPI do Mensalão já foi solicitado.
Eduardo Azeredo é acusado de ter se beneficiado de um esquema de caixa dois, tido como o embrião do mensalão nacional, para a campanha eleitoral do governo de Minas Gerais, em 1998. O articulador do mensalão mineiro teria sido o atual ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, vice-governador de Minas à época (Azeredo era o governador).
Seguindo o exemplo do presidente Lula, o senador espera receber o mesmo tratamento dispensado ao presidente, que conseguiu ficar de fora da acusação de compra de apoio político através do valerioduto. (Ana Paula Siqueira)
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