Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Não há perspectiva para abertura de fronteira", diz Mauro Vieira ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

guerra no oriente médio

"Não há perspectiva para abertura de fronteira", diz Mauro Vieira sobre brasileiros na Faixa de Gaza

O chanceler brasileiro lamentou o veto dos Estados Unidos à proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU

Congresso em Foco

18/10/2023 | Atualizado às 12:57

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira tem trabalhado na linha de frente para a repatriação de brasileiros na região de guerra. Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira tem trabalhado na linha de frente para a repatriação de brasileiros na região de guerra. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou nesta quarta-feira (18), em coletiva de imprensa, que não há perspectiva para a abertura da fronteira de Gaza com o Egito para a passagem de estrangeiros, entre eles, cerca de 30 brasileiros, que fogem da guerra na região. Um avião presidencial aguarda, em Roma, autorização para fazer o percurso até o Cairo, a fim de resgatar cidadãos de nacionalidade brasileira oriundos de Gaza. A primeira etapa da repatriação foi realizada com sucesso, com o deslocamento dessas pessoas do norte para o sul da Faixa de Gaza.

Ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, Mauro Vieira ressaltou que tem conversado com as autoridades egípcias, mas a solução, afirmou, passa por Israel e Palestina. "Só existe uma fronteira possível, que é entre a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, no Egito. A abertura, não há uma perspectiva. Por isso, eu já falei duas vezes com o ministro do Egito pedindo que, não sendo tão numerosos os brasileiros, que seja feita da maneira mais rápida - no momento em que for aberta a passagem para todos", disse. "Mas aí, quanto ao momento da abertura, depende ainda um pouco de uma série de questões. Depende dos dois lados, tanto de Israel e também das autoridades em Gaza quanto do lado do Egito. Para haver uma passagem ordenada, também", acrescentou.

Cerca de 5 mil pessoas de diferentes nacionalidades aguardam a liberação da fronteira entre Gaza e Egito, em Rafah, para fugir da guerra.

O chanceler brasileiro lamentou o veto à proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU. Presidente temporário do conselho, o Brasil defendia a criação de um corredor humanitário para a retirada de civis da região. A resolução ainda condenava os "atos terrorista do Hamas", pedia a libertação dos reféns israelenses e cobrava de ambos os lados proteção à população civil. A aprovação do texto foi vetada pelos Estados Unidos, parceiro histórico de Israel. "Esse texto focava basicamente na cessão das hostilidade, no aspecto humanitário, criando uma passagem humanitária e que também estabelecia a possibilidade de envio de ajuda humanitária. Infelizmente não foi possível aprovar essa resolução. Ficou clara uma divisão de opiniões", disse Vieira. "A nossa preocupação foi sempre humanitária nesse momento e, enfim, cada país terá tido sua inspiração própria", ressaltou.

Assista à coletiva:

Com a chegada do quinto voo da Operação Voltando em Paz no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no último domingo (15), o Brasil já repatriou um total de 916 pessoas que estavam em território israelense durante a guerra do país contra o Hamas. Uma nova aeronave pousou em Tel Aviv hoje e deve repatriar mais 223 brasileiros ainda hoje. Com isso, chegará a 1.139 o número de resgatados.

Enquanto isso, 28 pessoas com cidadania brasileira em território palestino aguardam autorização do governo egípcio para cruzar a fronteira e se deslocar para o Aeroporto de Cairo, onde devem embarcar para o Brasil.

O último voo a chegar no Brasil veio de Tel Aviv, em Israel, carregando 215 brasileiros. Foram cinco voos, um por dia até agora:
  • na quarta-feira (11), um voo em uma aeronave KC-30 (Airbus A330 200) trouxe 211 repatriados. Aterrissou na Base Aérea de Brasília às 4h07.
  • na quinta (12), 214 brasileiros, um cachorro e três gatos aterrissaram também em um KC-30 (Airbus A330 200) no Galeão, no Rio, durante a madrugada.
  • na manhã de sexta-feira (13), o terceiro voo da operação, com 69 passageiros, chegou ao Brasil. Cinco desceram numa escala em Recife (PE). Os outros 64 desembarcaram na Base Aérea de Guarulhos (SP).
  • no sábado (14), 207 brasileiros, dois cachorros e dois gatos desembarcaram no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
  • o voo mais recente chegou neste domingo (15), com 215 pessoas.
Até agora, todos os brasileiros que voltaram ao país estavam em Israel. Para os que estão do lado palestino no conflito, a logística é diferente: o governo brasileiro negocia autorização do Egito para que um grupo de 28 pessoas possa atravessar a fronteira e ir até o Aeroporto de Cairo, capital egípcia, onde embarcam para o Brasil.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Palestina Israel Mauro Vieira jose mucio assista guerra no oriente médio

Temas

Governo Vídeo Relações Exteriores

LEIA MAIS

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

Relações Exteriores

Brasil expressa "firme condenação" aos bombardeios israelenses no Irã

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

5

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES