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Congresso em Foco
4/9/2007 | Atualizado às 20:17
A ampla maioria da bancada do PSDB na Câmara se posicionou contrária à prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O anúncio foi feito há pouco pelo líder do partido, Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Pannunzio argumenta que o governo está arrecadando demais e “gastando mal”. A reação tucana se deve ao fato do governo não abrir mão do projeto original da CPMF.
Ao contrário do DEM, que prega o fim incondicional da contribuição, os tucanos trabalhavam para que o governo diminuisse a alíquota (atualmente em 0,38%) e dividisse a arrecadação (cerca de R$ 35 bilhões por ano) com estados e municípos.
No entanto, o governo conta com ampla maioria na Casa e deve aprovar sem maiores dificuldades a proposta original, que determina que apenas o governo federal detém a arrecadação.
“Não somos ingênuos para achar que o governo não vai aprovar a medida”, afirmou o tucano ao Congresso em Foco.
Questionado sobre a posição da bancada tucana, o líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE) afirmou que a decisão do PSDB causa estranheza. “Nós estranhamos. É a politização de uma necessidade que eles já reconheceram no passado”, disse.
A CPMF foi criada em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o propósito de melhorar a saúde pública no país. Porém, foi em outra aérea que ela se destacou. A contribuição se mostrou uma das mais eficientes formas de arrecadação tributária implementadas no país. (Rodolfo Torres)
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