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Congresso em Foco
30/8/2007 | Atualizado às 11:38
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), anunciou há pouco que o seu partido vai apresentar um requerimento para que a votação do parecer dos relatores do caso Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética, seja aberta.
Virgílio argumentou que, na falta de um regimento interno do Conselho de Ética do Senado, os senadores devem tomar como base os preceitos do colegiado da Câmara, que prevê o voto aberto em suas deliberações. “Não temos como trabalhar de forma diferente do que faz a Câmara”, defendeu.
“Qual é a forma transparente de se julgar alguém no Conselho de Ética? Haveria desconfiança de que algum senador não teria caráter? Isso coloca sob suspeição o caráter de todos nós que compomos este colegiado tão respeitado”, questionou Virgílio.
Recorrendo a uma reportagem publicada em abril de 2003, o líder tucano ressaltou que o próprio Conselho adotou o voto aberto durante o processo aberto contra o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), acusado de utilizar grampos telefônicos contra seus adversários políticos na Bahia.
“Todos viram quem votou a favor e quem votou contra aqui”, recordou o senador amazonense. No plenário, na votação secreta, ACM foi absolvido pelos colegas. “Jamais proporia algo diferente (do voto secreto) no plenário. Mas não estamos tratando de cassação de mandato. O Plenário é que decide se cassa ou não”, reforçou Virgílio.
O requerimento para a abertura do voto será apresentado pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que já pediu a palavra ao presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) já anunciaram que não apresentarão o parecer que redigiram em conjunto caso a votação seja secreta. O senador Almeida Lima deve apresentar um voto em separado, pedindo a absolvição de Renan. (Edson Sardinha)
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