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Congresso em Foco
22/8/2007 | Atualizado às 13:59
Ao defender seus argumentos na denúncia contra os 40 acusados de participação no mensalão, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, disse hoje (22) que o empresário Marcos Valério, dono da DNA Propaganda, passou a ter acesso privilegiado no Congresso e que tinha livre acesso ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu.
O procurador destacou diversas provas contidas nos autos do Inquérito 2245 para tentar provar aos ministros do STF que "um eficiente esquema de repasse de recursos ilícitos" foi montado e que "integrantes da base aliada receberam vantagens indevidas para aprovar matérias de interesse do governo em votações no Congresso Nacional".
Na denúncia, o procurador defende que o núcleo principal da quadrilha era formado por cinco pessoas: o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira, o ex-presidente do PT e agora deputado José Genoíno e o empresário Marcos Valério.
De acordo com Antonio Fernando Souza, Marcos Valério ficava responsável por repassar os recursos aos parlamentares da base aliada com a ajuda dos bancos Rural e BMG.
"Em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, notadamente o falecido José Augusto Dumont, Marcos Valério desenvolveu um
esquema de utilização de suas empresas para transferência de recursos financeiros para campanhas políticas, cuja origem, simulada como empréstimo do Banco Rural, não é efetivamente declarada, mas as apurações demonstraram tratar-se de uma forma de pulverização de dinheiro público desviado através dos contratos de publicidade", argumenta o procurador.
Antonio Fernando Souza concluiu a defesa de seus argumentos para a abertura da ação penal exatamente às 12h58. Em seguida, a presidente do STF, ministra Ellen Grace decretou a suspensão da sessão para almoço. (Soraia Costa)
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