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Congresso em Foco
21/8/2007 | Atualizado às 17:36
Por três votos a dois e com duas abstenções, a Mesa Diretora do Senado decidiu arquivar a representação contra o senador Gim Argello (PTB-DF), suplente de Joaquim Roriz (PMDB-DF). O entendimento dos que votaram pelo arquivamento do processo foi de que as acusações apresentadas pelo Psol, autor da representação, eram anteriores à diplomação do petebista.
Foram favoráveis ao encaminhamento da representação para o Conselho de Ética os senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Tião Viana (PT-AC). Magno Malta (PR-ES) e César Borges (DEM-BA) preferiram se abster. Enquanto Papaleo Paes (PSDB-AP), Efraim Morais (DEM-PB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pediram o arquivamento da representação.
Gim foi acusado de participar da negociação para a venda de um terreno e há suspeitas de que esta venda esconda um esquema ilícito envolvendo o ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz, o dono da Gol Linhas Aéreas, Nenê Constantino, e ex-deputados distritais, entre eles Wigberto Tartuce (PMDB), que seria o dono do lote em questão antes da venda.
Durante as investigações da Operação Aquarela da Polícia Civil do DF, foi gravada uma conversa do ex-senador Joaquim Roriz sobre a divisão de um cheque de R$ 2 milhões nominal a Nenê Constantino. Há suspeitas de que o cheque tivesse relação com a mudança de destinação do terreno vendido pelo aliado de Roriz ao sócio de Nenê Constantino. Gim Argello teria intermediado a venda do lote, mas essa negociação teria acontecido antes mesmo da renúncia de Roriz, quando Gim ainda não era senador. (Rodolfo Torres)
Atualizada às 17h35.
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