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Congresso em Foco
6/8/2007 | Atualizado às 14:28
Além das representações apresentadas pelo Psol, o DEM também deve denunciar esta semana o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), agora por suspeita de ser o dono oculto de duas emissoras de rádio em Alagoas. As empresas valem cerca de R$ 2,5 milhões e estariam em nome de laranjas, de acordo com denúncia publicada no último fim de semana pela revista Veja (leia mais).
Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a nova denúncia contra o presidente do Senado está mais bem documentada do que as anteriores. O senador goiano foi enfático ao comentar a informação de que uma das pessoas apontadas pela revista como laranja do peemedebista, o funcionário do Senado Carlos Santa Rita, passou sua parte para o filho de Renan.
“Como é que a empresa de rádio foi parar nas mãos do filho de Renan?”, questionou Demóstenes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Renan Calheiros Filho, o Renanzinho, é prefeito da cidade de Murici (AL).
A bancada do DEM vai se reunir amanhã para discutir a nova denúncia. Para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), o roubo no frigorífico Mafrial, em Alagoas, na véspera da entrega da documentação exigida pela Secretaria Estadual da Fazenda, “foi curiosíssimo”.
Um dos relatores do processo contra Renan no Conselho de Ética, o senador Renato Casagrande (PSB-ES), também reconheceu a gravidade das últimas denúncias e defendeu o aprofundamento da investigação. “Há uma correlação entre elas, uma vez que se discute o patrimônio do senador”, declarou o senador ao Estadão.
Partidos da oposição pretendem manter Renan Calheiros sob pressão, com ameaça de trancar a pauta de votação no Senado enquanto o presidente não for afastado. “Não dá mais. Ninguém quer votar nada com ele na presidência”, disse Demóstenes. (Ana Paula Siqueira)
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