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Congresso em Foco
6/8/2007 | Atualizado às 13:51
Em entrevista publicada hoje na Folha de S. Paulo, o brigadeiro José Carlos Pereira, que deixa hoje a presidência da Infraero, responsabiliza a Aeronáutica pela crise aérea e diz se considerar o bode expiatório da vez. Pereira passará o cargo ao ex-deputado Sérgio Maurício Britto Gaudenzi, presidente da Agência Espacial Brasileira.
“Alguém vai atacar a Aeronáutica, a minha a Aeronáutica? A Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], que é imexível pela Constituição? Então quem sobrou? Quem era o lado mais fraco? Eu. Minha cabeça de milico sabe que, quando você ataca o adversário, ataca pelo lado mais fraco. E ali que você arrebenta com ele, estraçalha. Não tenho padrinho político, nem quero. Qual é o problema do padrinho político? Você acaba devendo, e ele vai cobrar", afirmou.
Na avaliação do brigadeiro, falha no projeto do Airbus-A320 e falta de manutenção da aeronave induziram os pilotos do vôo 3054 da TAM aos erros que provocaram o maior desastre da aviação civil brasileira, com 199 mortos.
“Quando você tem um erro de projeto que induz a um erro de piloto e soma a isso um problema de manutenção, tudo fica exatamente como o diabo gosta”, afirmou Pereira. A Airbus, fabricante do avião, e a TAM têm se eximiram de qualquer culpa direta pelo acidente.
Para o presidente da Infraero, um dos motivos da crise aérea é a resistência da Aeronáutica em realizar mais concursos para controladores de vôo civis. De acordo com a Folha, a Aeronáutica se justifica dizendo que os civis poderiam fazer greve e paralisar o sistema, fato que ocorreu justamente com os controladores militares em março deste ano. (Ana Paula Siqueira)
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