CPIs da Crise Aérea com agenda cheia
Congresso em Foco
6/8/2007 | Atualizado às 0:11
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A CPI da Crise Aérea da Câmara ouvirá amanhã, às 9h, o tenente-coronel Fernando Silva Alves de Camargo, presidente da comissão responsável pelas investigações sobre o acidente da TAM em Congonhas.
O diretor-presidente da Pantanal Linhas Aéreas, Marcos Sampaio Ferreira, prestará depoimento à comissão no mesmo dia, às 14 h.
Na quarta-feira (8), às 12h, os deputados ouvirão o depoimento do brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica. Na quinta (9), será a vez de os parlamentares ouvirem, às 9 h, os quatro controladores de vôo que estavam trabalhando no dia do acidente com o avião da TAM: Eduardo Pires Dayrel, Ziloar Miranda Pereira, Luana Morena Maciel Araujo e Celso Domingos Alves Júnior.
A CPI do Senado receberá o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na quarta-feira, às 10h. Segundo o senador Tião Viana (PT-AC), presidente da CPI e autor do requerimento de convocação, Jobim deverá apresentar ações emergenciais e de médio e longo prazo que serão adotadas pelo governo para solucionar a crise no setor.
O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), solicitou a transferência do sigilo bancário, telefônico e fiscal de empregados da Infraero e de pessoas que realizaram transações comerciais com a estatal. Os senadores também vão ouvir procuradores da República responsáveis pela condução de processos de crimes de desvio de recursos públicos verificados em obras da Infraero.
São eles: Matheus Baraldi Magnani, de Guarulhos (SP); Suzana Fairbanks Lima de Oliveira e Fernanda Teixeira Souza Domingos Taubemblatt, de Congonhas (SP); José Ricardo Meirelles e Paulo Roberto Galvão de Carvalho, de Viracopos (SP); Bruno Caiado de Acioli, de Brasília; Hélio Telho Correa Filho, de Goiânia; e Vinícius Panetto do Nascimento, do Rio de Janeiro.
Os senadores também querem ouvir o representante da Airbus no Brasil e o presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). Os depoimentos não têm data definida. A CPI da Crise Aérea do Senado deverá funcionar até o dia 26 de novembro deste ano.
