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Jogo do bicho e medo para senadores

Congresso em Foco

2/8/2007 | Atualizado às 20:51

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Eduardo Militão

Dois ex-presidentes da República, a líder do governo no Congresso e o presidente do PSDB passaram momentos de tensão este ano por conta de uma brincadeira de mau gosto no Anexo I do Senado. Todas as semanas, um funcionário disparava o alarme contra incêndio do prédio, onde se encontram os gabinetes de parlamentares como Fernando Collor (PTB-AL), José Sarney (PMDB-AP), Roseana Sarney (PMDB-MA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O vandalismo aconteceu durante várias semanas sem que ninguém fosse punido. “Ele fazia por pirraça. Era mais ou menos sempre no mesmo horário”, conta o diretor da Polícia do Senado, delegado Pedro Ricardo. O delegado vê gravidade na situação. "No caso de um incêndio de verdade, poderia acontecer uma tragédia já que os funcionários continuariam a trabalhar", diz.

Os policiais tiveram que montar uma campana para flagrar o suspeito. Preso, ele assinou um termo circunstanciado, mas a delegacia sugeriu a demissão do funcionário, que trabalha para uma empresa terceirizada.

Ricardo lembra que, se não houvesse polícia própria para o legislativo, o caso cairia no esquecimento, até por ser pitoresco. “Em uma delegacia comum, seria ignorado, como coisa menor. Mas, para nós, isso tem outras repercussões”, explicou o diretor, ao comentar que o trabalho e a segurança dos parlamentares ficariam em risco.

Os inquéritos deste ano não revelam riscos tão grandes para os parlamentares, quanto uma bomba que explodiu no ano passado ao lado do Restaurante dos Senadores. O artefato só não quebrou os vidros do local porque o ar se deslocou do lado contrário ao desejado pelo criminoso, que foi preso em flagrante. Na ocasião, havia uma reunião de deputados e senadores do PFL (atual DEM) no restaurante.

Outros casos

Ainda este ano, a delegacia do Senado prendeu um corretor de banco por tentativa de suborno e estelionato. Ele queria “comprar” uma servidora do Senado para ela atestar, com um selo da Casa, um documento falsificado. O papel – uma margem consignável – permitiria ao cliente do corretor emprestar mais dinheiro com desconto em folha do que o valor autorizado pelo departamento de pessoal do Senado. A servidora denunciou o caso e o autor do golpe responde a processo na Justiça.

No estacionamento que o Senado compartilha com o Ministério da Justiça, os policiais tiveram que desmontar um ponto de jogo do bicho. “Não havia barraquinha. Ele ficava por ali fazendo o jogo com o bloquinho e a caneta na mão ou no bolso”, conta o delegado Marcus Vinícius Reis. O rapaz assinou um termo circunstanciado e passou a responder a processo no Juizado Especial Criminal.

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