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Congresso em Foco
2/8/2007 | Atualizado às 16:46
O presidente Lula encontrou-se nesta tarde com familiares das vítimas do acidente com o Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas, que aconteceu no último dia 17. Na ocasião, 199 pessoas morreram. O episódio é considerado o pior desastre da história da aviação nacional.
Lula recebeu um manifesto dos parentes, que também foi distribuído para os deputados da CPI do Apagão Aéreo. A deputado Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) acompanhou os parentes das vítimas no encontro com o presidente.
Os parentes das vítimas exigem “uma investigação completa e transparente que resulta na verificação das causas, na identificação dos responsáveis, e posterior encaminhamento desta ao Ministério Público para instauração de processo cabível, julgamento e punição de todos os responsáveis”.
O texto diz que “é dever desta CPI manter abertas e públicas todas as sessões relativas ao esclarecimento deste lamentável e triste episódio”.
"Fica evidente com estas tragédias ocorridas em tão curto espaço de tempo e com o caos nos aeroportos, que existem problemas a exigir soluções imediatas e efetivas que devem ser tomadas por pessoal técnico competente, cada qual na sua devida área de atuação, as quais com certeza o Brasil dispõe e parece não utilizar", diz o texto.
O documento também afirma que “transcorridos menos de 10 meses da última tragédia que chocou e deixou o país em luto”, “pouco ou nada foi feito pelos órgãos competentes, para a solução dos problemas, a fim de evitar novas tragédias anunciadas e o sofrimento de tantas famílias”.
“Os órgãos reguladores que tem o dever e a competência de fiscalizar as companhias aéreas que operam em nosso território não devem permitir que a segurança fique em segundo plano, pois tratam-se de vidas humanas que são de valor inestimável”, ressalta o manifesto. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra do manifesto
"As famílias das vítimas vêm, através deste manifesto, estarrecidas, indignadas, e com profunda dor, exigir:
1. Quanto à tragédia do vôo JJ 3054 da TAM, exigir uma investigação completa e transparente que resulta na verificação das causas, na identificação dos responsáveis, e posterior encaminhamento desta ao Ministério Público para instauração de processo cabível, julgamento e punição de todos os responsáveis. Em que pede a transparências e seriedade da apuração dos fatos discutidos nas sessões, é dever desta CPI manter abertas e públicas todas as sessões relativas ao esclarecimento deste lamentável e triste episódio.
2. Exigir apuração dos problemas enfrentados pelo setor aéreo, cujo povo brasileiro somente tomou conhecimento, através dos meios de comunicação, após o acidente com o vôo 1907 da Gol, em 2006. Transcorridos menos de 10 meses da última tragédia que chocou e deixou o país em luto, nos deparamos com o mesmo sentimento e constatamos que pouco ou nada foi feito pelos órgãos competentes, para a solução dos problemas, a fim de evitar novas tragédias anunciadas e o sofrimento de tantas famílias.
Fica evidente com estas tragédias ocorridas em tão curto espaço de tempo e com o caos nos aeroportos, que existem problemas a exigir soluções imediatas e efetivas que devem ser tomadas por pessoal técnico competente, cada qual na sua devida área de atuação, as quais com certeza o Brasil dispõe e parece não utilizar.
Face ao acima exposto, exigimos que o poder legislativo encaminhe a conclusão da investigação desta CPI ao poder executivo e cobre deste as devidas providências frente aos órgãos competentes.
Por fim, considerando que o Brasil é um país de dimensões continentais, faz-se necessário que restabeleçamos a confiança na segurança no Sistema de Transporte Aeroviário que está abalada, devido aos últimos acontecimentos. Os órgãos reguladores que tem o dever e a competência de fiscalizar as companhias aéreas que operam em nosso território não devem permitir que a segurança fique em segundo plano, pois tratam-se de vidas humanas que são de valor inestimável.
Mesmo tendo a confiança e convicção de que nossos representantes eleitos honrem o mandato que receberam para defesa de nossos interesses, e tomem atitudes efetivas em relação ao supramencionado, estaremos organizados e vigilantes acompanhando o andamento da CPI e dos processos desta originados, e não vamos permitir que também estes acabem em esquecimento, como tantos exemplos no Brasil.
Este manifesto é apartidário, mas estaremos ao lado daqueles que lutarem pela mesma causa.
São Paulo, 01 de agosto de 2007".
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