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Congresso em Foco
20/7/2007 | Atualizado às 19:56
Ficou decidido que amanhã o relator da CPI, Marco Maia (PT-RS), vai para os Estados Unidos. Em Washington, ele vai acompanhar a degravação das caixas-pretas do avião da TAM, que foram levadas para lá nessa quinta-feira. Maia terá a companhia do deputado Efraim Filho (DEM-RN), que está no país em missão especial pelo seu partido.
Os deputados da CPI também aprovaram requerimentos sobre o acidente em Congonhas. A comissão vai ouvir o presidente da TAM, Marco Bologna, além de autoridades. Na próxima semana a comissão continua trabalhando. Na próxima terça-feira, os parlamentares fazem uma diligência ao centro técnico da TAM, em São Carlos (SP).
Na quarta e quinta-feira estão previstos depoimentos do vice-presidente técnico da TAM, Ruy Amparo, do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, do superintendente da Infraero em São Paulo e do presidente da Pantanal, Marcos Sampaio Ferreira. Um avião da empresa aérea rodou ao aterrisar na pista de Congonhas, na segunda-feira, um dia antes do desastre com o Airbus da TAM.
Pelos requerimentos aprovados, a comissão terá acesso também ao livro de ocorrências do Aeroporto de Congonhas de domingo a terça, quando ocorreu o acidente, ao livro de registros da TAM, além de estudos técnicos sobre a pista e informações da Aeronáutica e Infraero. Só depois que a comissão tiver acesso ao conteúdo das caixas-pretas ela deverá convocar o presidente da TAM e o presidente da Infraero.
“A CPI tem que acordar, mudar de estratégia e romper as barreiras de investigação”, disse Gustavo Fruet (PSDB-PR), ultimamente bastante desanimado com os caminhos da CPI. A grande maioria dos deputados, contudo, cobrou eficiência do governo. A cobrança veio até do petista Marco Maia, relator da comissão.
“Há uma falta de clareza por parte do governo sobre o que está acontecendo. O governo já deveria ter tomado medidas concretas. Já se esgotaram todos os limites”, afirmou. “Havíamos pedido para que nenhum ministro se manifestasse sobre a crise aérea, para evitar declaração infeliz. Vamos reforçar isso, pedindo ainda para que não façam nenhum gesto”, disse, referindo-se ao gesto obsceno de Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos externos da Presidência da República (leia mais). (Lucas Ferraz)
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