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Corregedoria ouve personagens do caso Bauer

Congresso em Foco

2/12/2009 | Atualizado 21/6/2020 às 19:38

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[caption id="attachment_37142" align="alignleft" width="300"]Dois dos servidores envolvidos no caso serão ouvidos hoje por ACM Neto Dois dos servidores envolvidos no caso serão ouvidos hoje por ACM Neto[/caption] Eduardo Militão Está nas mãos da Corregedoria da Câmara uma relação de áudios que tratam da contratação de servidores fantasmas nos gabinetes dos deputados Paulo Bauer (PSDB-SC), atualmente licenciado, e o suplente dele, Acélio Casagrande (PMDB-SC). As gravações mostram ainda que Bauer tentou "fazer negociação" com os créditos de passagens que sobraram da legislatura anterior . Os dois casos estão sob investigação. Na manhã desta quarta-feira (2), a Corregedoria toma os depoimentos de uma ex-servidora, cujo preservaremos, chamando-a apenas pelas inicias, autora de três gravações e que reclamava da redução de salários dela e de colegas no gabinete. Em uma delas, a funcionária critica o trabalho de Valdecir Fróes, que confessa-lhe que não faz "nada". Valdecir também será ouvido hoje pelo corregedor da Câmara, ACM Neto (DEM-BA). Mas os áudios com maior duração foram feitos por José Cláudio da Silva Antunes, servidor demitido do gabinete após ser processado administrativamente pela Câmara em meio à investigação sobre comércio ilegal de saldo de bilhetes. Ele confessa que vendeu as passagens para o agente Vagdar Fortunato e diz ter agido a mando do colega João José dos Santos, que nega a ordem, mas também é processado pela Câmara. O Congresso em Foco procurou a ex-assessora na semana passada, mas a ligação caiu e o celular da ex-funcionária não atendeu mais as chamadas feitas. Não houve retorno aos recados deixados. Valdecir também não retornou os pedidos de entrevista. Cláudio Antunes admitiu ter cometido irregularidades, mas afirmou que vai até o fim com as denúncias. OUÇA AS GRAVAÇÕES Cláudio Antunes x Paulo Bauer Em 27 de maio de 2009, Paulo Bauer chama Cláudio Antunes para uma conversa em Brasília. O local é o Banco do Brasil do Setor Comercial Norte, segundo o servidor. Ele questiona porque Cláudio vendeu seus créditos a Vagdar e o repreende por isso. Bauer diz que, uma vez quis "fazer uma negociação" e, em outra, autorizou que João Santos verificasse as possibilidades de transacionar as passagens. A conversa é acompanhada por Leandro Martins, chefe de gabinete de Bauer na Secretaria de Educação de Santa Catarina. A conversa descamba para a contratação de servidores fantasmas. Cláudio diz que Valdecir e Selma são fantasmas e que o salário da segunda é entregue para João Santos. Bauer admite que mandou João arranjar uma mulher para "emprestar o nome" e passar o salário para um correligionário em Santa Catarina. Cláudio Antunes x Acélio Casagrande Entre o final de julho e início de agosto de 2009, Cláudio Antunes é chamado para o apartamento funcional de Acélio Casagrande, na Asa Norte, em Brasília. Acélio confirma que foi alertado por Cláudio dos problemas com servidores fantasmas, mas nada fez porque os servidores são da cota de Bauer, embora tenha feito pelo menos um deixar a condição de empregado fantasma. O deputado anuncia que vai demitir Cláudio, João e todos os envolvidos na máfia das passagens. Cláudio revela que está prestes a dar entrevistas ao Congresso em Foco e a revistas semanais. A servidora Jamille Cardoso Dal Toe participa do final da conversa e chega a discutir com o colega. À saída do encontro, Cláudio encontra Leandro Martins, chefe de gabinete de Bauer em Santa Catarina. Leandro pede para ele não dar entrevistas porque isso pode complicar a situação do secretário de Educação. O chefe de gabinete diz que Bauer jamais mandaria matar alguém por denunciá-lo, mas, sobre Acélio, comenta o seguinte: "Tu não conhece". A.C.O x Acélio A ex-funcionária A. C. O. e funcionários vão reclamar de redução de salários no gabinete. Deputado Acélio Casagrande diz que só tem gerência sobre R$ 26 mil dos R$ 60 mil da verba de gabinete e que parcela do dinheiro foi destinada a funcionários antigos, a pedido de Paulo Bauer, o titular do mandato. A. C. O x João Santos e Valdecir A. C. O. reclama com João Santos da redução de seu salário, que era de R$ 3.500, baixou para R$ 1.200 e agora está em R$ 500. João diz que não pode fazer nada. Chorando, A. C. O.  diz que vai resolver no Depol (Departamento de Polícia Legislativa da Câmara). Questionado, João diz que Valdecir, que tem um dos maiores salários, faz trabalhos nos ministérios para ele. Mas Valdecir diz a A. C. O. que não faz nada no gabinete. Cláudio diz que João baixa os salários dos funcionários do gabinete sem consultar o deputado Paulo Bauer. A. C. O. x servidores do gabinete Funcionários conversam entre si e comentam que alguém entregou dinheiro para outra pessoa dentro do gabinete.
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