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Congresso em Foco
3/7/2009 15:25
Mário Coelho
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), afirmou nesta sexta-feira (3) que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não tem mais legitimidade para continuar no cargo. Pra o tucano, o peemedebista tem ocupado seu tempo somente explicando denúncias em torno de seu nome. "Espero que ele tenha um gesto de grandeza [e peça licença]. Não queria estar na pele dele", afirmou Virgílio.
O senador subiu à tribuna do Senado para comentar a matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo hoje. Segundo o periódico, Sarney não teria declarado à Justiça Eleitoral uma casa de sua propriedade em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões. Para o líder do PSDB, o peemedebista se segura no cargo graças ao prestígio de Lula.
"O fato é que nós temos um presidente [do Senado] que é um pato manco", disse o senador, citando expressão comum na política americana em referência à falta de força de governantes em fim de mandato. Na manhã de hoje, o senador Aloízio Mercadante (PT-SP), líder do partido no Senado, confirmou que Lula não quer o afastamento de Sarney. "Isso é uma suprema humilhação", disparou Virgílio.
Requerimentos
Virgílio apresentou à Mesa Diretora requerimento pedindo a relação dos funcionários do Senado que fizeram cursos no exterior de 1995 até hoje. Ele quer que sejam discriminados o título do curso, duração, custo e as vantagens e os benefícios oferecidos pelo Senado. Além disso, o líder tucano requereu também a lista de servidores cedidos ou requisitados de outros órgãos da administração pública.
O tucano também quer as listas com a lotação de todos os servidores efetivos, dos comissionados com lotação e cargo ocupado, além de todas as informações sobre os funcionários terceirizados. Virgílio requereu ao membro do Ministério Público que compõe a comissão de sindicância do Senado a quebra dos sigilos bancários do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia.
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