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Congresso em Foco
18/12/2008 | Atualizado às 16:39
Delcídio reconheceu erros no relatório (Antônio Cruz/ABr)
O plenário do Congresso Nacional aprovou, na tarde de hoje (18), o substitutivo ao relatório do senador Delcídio Amaral (PT-MS) para o orçamento geral da União de 2009. A matéria vai à sanção presidencial. O texto aprovado prevê cortes de R$ 8,1 bilhões nas despesas. Segundo Delcídio, o valor global do corte na peça orçamentária do próximo ano será de R$ 12 bilhões.
Ainda de acordo com o relatório de Delcídio, o orçamento de 2009 será de R$ 1,658 trilhão. Descontado o orçamento de investimento das estatais, passará a ser de R$ 1,579 trilhão. O projeto orçamentário aprovado pelo Congresso considera que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 será de 3,5%. Inicialmente, o governo trabalhava com uma previsão de 4,5%.
“Foi duro. Estamos há 15 dias trabalhado até às 4h30, 5h da manhã, fazendo um trabalho onde não há essa cultura de cortes no Congresso. E, portanto, o trabalho é difícil e suscetível a erros. E nós cometemos erros, eu admito isso. Erramos em alguns cortes, e isso agora está sendo ajustado na composição”, confessou Delcídio, ao admitir a razão da divulgação de vários números desencontrados sobre a peça orçamentária.
A líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), comemorou o fato de ser a primeira vez em dez anos que a peça orçamentária é aprovada dentro dos prazos legais.
O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), agradeceu o empenho dos parlamentares. “Temos um orçamento mais transparente, mais participativo e mais eficiente”, disse.
Crise econômica
Diante do cenário de crise nas finanças globais, o relator do orçamento adiantou que a taxa básica de juros da economia brasileira terá que ser reduzida. Atualmente, a taxa de juros brasileira é de 13,75%.
“Qualquer camarada que tenha um pouco de bom-senso vai entender que no meio dessa situação que já se avizinha, vai ter que ter redução de taxa de juros. O mundo inteiro está baixando as taxas porque não tem demanda para alimentar a inflação. Então, naturalmente os juros vão cair, na tenho dúvida”, destacou.
De acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, a crise ainda provocará novos cortes no orçamento em março do próximo ano. “Reagimos com sobriedade, cortando e racionalizando. Tudo ocorreu como tinha que ocorrer. O que temos que torcer é que o orçamento seja executado”, afirmou o peemedebista.
Em conversa com jornalistas na última quarta-feira (17), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deu o tom de como o governo agirá no próximo ano em relação ao corte nas despesas. “Quem apostar que não haverá contingenciamento no início de 2009 acredita que Papai Noel vai descer semana que vem.” (Renata Camargo e Rodolfo Torres)
Atualizado às 16h09
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