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Congresso em Foco
26/10/2008 | Atualizado às 22:16
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, afirmou agora há pouco, em entrevista coletiva, que o número de abstenções deve chegar a 18% no segundo turno. O percentual é maior do primeiro turno, onde a corte eleitoral registrou 14,54% de ausências durante as votações.
Ele evitou fazer uma avaliação do número. Disse que espera o encerramento da totalização dos votos para saber o que aconteceu para aumentar o número de abstenções. Segundo Ayres Britto, houve alguns "complicadores". Como na região Sul do país, onde houve muita chuva. "O número de não comparecimento pela manhã foi muito alto. A expectativa era de que crescesse pela tarde. Ainda vamos saber o motivo de isso acontecer", afirmou o presidente do TSE.
Problemas
Ayres Britto afirmou que as maiores dificuldades da eleição são de ordem legal. "A cultura política brasileira ainda passa por boca-de-urna, por compra de voto, por abuso de poder político e econômico, pelo uso indevido dos meios de comunicação", disse o presidente do TSE. O ministro comentou que a Justiça Eleitoral vive a "eterna luta do antivírus contra o vírus dos hackers". "A cada ano a imaginação dos fraudadores aumenta."
Mesmo, ao dizer isso, ele garantiu, após ser questionado, que as urnas eletrônicas são completamente seguras. "A urna eletrônica é um prodígio. O direito se concilia com os fatos. É um orgulho para o Brasil", disse. Ele completou afirmando que a urna biométrica, que informatiza o processo de ponta a ponta, elimina ainda mais possibilidade de fraude. O presidente do TSE, entretanto, evitou fazer uma estimativa de quando as urnas estarão em todos os municípios. "Primeiro temos que colher as informações biométricas de todos os eleitores, que é um processo muito caro", completou. (Mário Coelho)
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