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PF: prostíbulo distribuía dinheiro desviado do BNDES

Congresso em Foco

1/5/2008 | Atualizado 2/5/2008 às 7:42

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A Operação Santa Tereza, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar indícios de desvio de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deu mais um passo no sentido de comprovar a tese de que até parlamentares estavam envolvidos no suposto esquema. E, de acordo com os novos desdobramentos, um prostíbulo da Grande São Paulo servia como fonte de repasse do dinheiro desviado do banco para uma suposta quadrilha.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada hoje, dois cheques e pedaços de papel com manuscritos (nos quais se lê as iniciais PA e RT) encontrados na última quinta-feira (24) pelos agentes da PF no escritório do empresário Marcos Mantovani mostram que o estabelecimento WE Bar e Restaurante (fachada do prostíbulo WE) emitiu dois cheques de R$ 18.397,50 cada, em 15 de fevereiro. De acordo com os policiais, as iniciais escritas seriam do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, e do advogado Ricardo Tosto. Os cheques são nominais e estavam cruzados, o que propicia o depósito em qualquer contra corrente.

Até agora, a operação da PF prendeu dez pessoas pelo suposto envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro. Ricardo Tosto é membro do conselho de administração do BNDES, e a suspeita da polícia é de que ele, com a influência política de Paulo Pereira, era um dos que orquestravam o esquema de obtenção – e conseqüente desvio – de empréstimos do banco. Aliás, Tosto foi indicado para o posto por indicação da Força Sindical, comandada por Paulinho. Segundo as investigações, o grupo Detinha um valor que oscilava entre 2% e 4% dos empréstimos.

De acordo com a reportagem da Folha, a PF garante possuir provas materiais cabais que demonstrariam três empréstimos articulados pelo bando – dois para a Loja Marisa (total de R$ 394 milhões) e um para a Prefeitura de Praia Grande, litoral paulista (R$ 124 milhões). Ainda segundo os agentes da PF, a quadrilha teria desviado R$ 10,4 milhões, na hipótese de que o percentual subtraído era de 2%.

O deputado Paulo Pereira não figura entre os acusados formais por ter foro privilegiado, cabendo ao Supremo Tribunal Federal levar adiante uma investigação depois que a PF faça chegar à corte partes da investigação que o incluam. O único foragido da Operação Santa Tereza é o empresário Manoel Fernandes de Brito Filho, que seria o verdadeiro dono do prostíbulo supracitado. (Fábio Góis)
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