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UnB: alunos ficam em reitoria ao menos até amanhã

Congresso em Foco

6/4/2008 | Atualizado às 14:27

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Acampados desde quinta-feira (3) nas dependências da reitoria da Universidade de Brasília, tudo indica que os cerca de cem estudantes que pedem a demissão do reitor da UnB, Timothy Mulholland, permanecerão, pelo menos, mais um dia amotinados – embora a disposição deles seja ficar por tempo indefinido, até que o reitor deixe o cargo. Foi o que resultou de uma reunião realizada na manhã hoje (6) entre alunos e a superintendente da Polícia Federal (PF), Valquíria Andrade, em que o único acordo foi que a PF não retiraria à força os insurgentes, ao menos até as 15h de amanhã (7), como já determinou a Justiça.

Na última sexta (4), a juíza federal substituta Cristiane Pederzolli, da 17ª Vara do Distrito Federal, expediu uma liminar garantindo a reintegração de posse à universidade, determinando a imediata desocupação do gabinete do reitor. De acordo com a decisão, o movimento – promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da UnB – terá de pagar R$ 5 mil de multa a cada hora de desobediência. Na tarde de quinta-feira, agentes da PF chegaram ao local, que teve água e energia bloqueadas (mas já reativadas) em razão da invasão.

Estudantes e instituição estão inflexíveis. Se, por um lado, os primeiros alegam que o reitor não pode permanecer à frente das atividades acadêmicas, diante das denúncias que sobre ele recaem, a diretoria da UnB argumenta que a demissão está fora de cogitação, sem possibilidade de negociação a esse respeito. Pesa a favor de Timothy o fato de que, em votação considerada pelo corpo docente com uma das mais significativas da história da universidade (que decidiria o futuro da reitoria), o reitor ter sido “absolvido” pela maioria.

Timothy Mulholland ganhou espaço no noticiário depois que o Ministério Público descobriu que a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) – departamento de pesquisa acadêmica da UnB que deveria investir em projetos de pesquisa – gastou R$ 470 mil na reforma de seu apartamento, localizado em área nobre de Brasília. Além disso, a fundação bancou a compra do carro oficial da reitoria no valor de R$ 75 mil.

Tudo leva a crer que um embate mais truculento ente alunos e PF esteja a caminho. Foi por isso que Valquíria Andrade entrou pessoalmente nas negociações, justamente com o intuito de evitar uma intervenção violenta da polícia – o que mancharia ainda mais a imagem da instituição, que pela primeira vez na história teve um reitor sabatinado por uma comissão parlamentar de inquérito, a CPI das ONGs, em curso no Senado (leia). Os estudantes revoltosos já disseram que só deixam as salas da reitoria se Timothy pedisse demissão.

Amanhã, uma assembléia dos alunos marcada para as 12h deve definir quais serão os rumos do protesto. Eles também percorrerão todas as salas da universidade, com o objetivo de levar outros estudantes para o encontro e conseguir mais adesões para a causa. Às 15h, em mais uma reunião com a PF, será decidido se a ocupação “pacífica” prossegue ou se o gabinete da reitoria será desocupado. (Fábio Góis)
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