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Congresso em Foco
21/2/2008 | Atualizado 22/2/2008 às 9:35
A Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), que comanda a greve de mais de um mês na Advocacia-Geral da União (AGU), promete entregar todos os cargos de confiança da instituição para pressionar o governo a cumprir um acordo de reajuste salarial fechado em outubro do ano passado (leia mais).
Ontem, 30 advogados da Procuradoria-Geral da União (PGU) entregaram seus cargos em ato público e manifestação em Brasília. Segundo a Anauni, já foram reunidas mais de 500 assinaturas de servidores de todo o país que garantem a entrega dos cargos comissionados ou o compromisso de não assumir novas funções de confiança até que o aumento acordado com o governo seja concedido. A categoria tem cerca de 5 mil funcionários.
O ato de ontem (20), de acordo com a diretoria da Anauni, não foi em solidariedade a exoneração do procurador-geral da União, Luiz Henrique Martins dos Anjos. "Ele perdeu o cargo na terça-feira, mas não aderiu a greve como estão dizendo. Negociou com a categoria assim como outros chefes da instituição", disse ao Congresso em Foco um dos grevistas que preferiu não se identificar.
A assessoria de comunicação da AGU informa que o acordo firmado com a categoria foi apenas suspenso devido aos cortes no orçamento após a rejeição da prorrogação da CPMF no final de 2007. Segundo a AGU, a entrega dos cargos nada tem a ver com o movimento de greve e é uma ação natural após a posse do novo advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. A AGU alega que até março de 2004 os servidores recebiam um salário base de R$ 3.779,00 e que atualmente os advogados em início de carreirra são remunerados com mais de R$ 11 mil. (Lúcio Lambranho)
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