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Congresso em Foco
12/9/2007 | Atualizado às 12:53
Antes de iniciar a sessão secreta que vai decidir o destino de Renan Calheiros (PMDB-AL), vários senadores lamentaram o confronto entre deputados e seguranças da Casa, que ocorreu na entrada do plenário. Muitos deles aproveitaram para reafirmar o apoio à sessão aberta para votar processos de cassação.
O líder do DEM, José Agripino (RN), registrou a sua indignação diante da troca de agressões entre deputados e seguranças. Na avaliação dele, esse tipo de situação teria sido evitada se a sessão fosse aberta e que o episódio só piora a imagem pública do Senado. “Se a sessão fosse aberta nada disso teria acontecido. Há um projeto aqui para que os indesejáveis processos de cassação de mandato ocorram em sessão aberta e com voto aberto”, discursou Agripino.
Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) endossaram as palavras de Agripino. Eles ainda defenderam uma mudança profunda no regimento da Casa. Para Vasconcelos, o regimento já é “antigo e obsoleto”, impedindo uma sessão aberta e decente.
Em defesa dos seguranças
O primeiro-vice-presidente da Casa, Tião Viana (PT-AC), que justificou a realização da sessão secreta, defendeu os seguranças do Senado. Ele disse que os servidores, em momento algum, tiveram a intenção de "macular a integridade física" dos deputados.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) também saiu em defesa dos seguranças e atacou o grupo de 13 deputados que conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de participar da sessão secreta que julgará o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Os seguranças têm de ser desculpados. Não podem ser desculpados aqueles que usam do cargo e do mandato para intimidar outras pessoas. É uma violência que a Casa tem de repudiar. Vai ficar registrado que esta é uma Casa de bagunça", discursou o senador.
Os seguranças tentaram impedir que os deputados entrassem no plenário. Em meio ao empurra-empurra, os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Fernando Gabeira (PV-RJ) trocaram socos com um segurança. (Camilla Shinoda e Edson Sardinha)
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