Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
24/8/2007 | Atualizado 25/8/2007 às 7:30
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação, Luiz Gushiken, acaba de divulgar nota à imprensa afirmando que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, mentiu na CPI dos Correios sobre sua participação no episódio Visanet. "Movo processo contra o Sr. Henrique Pizzolato por essas declarações, pleiteando dele a devida recomposição moral, em face de todos os desdobramentos a mim prejudiciais que as absurdas declarações dele me causaram", diz a nota.
A denúncia acatada hoje (24) pelos ministros do STF contra Gushiken é referente aos repasses feitos pela Visanet à DNA Propaganda. No entendimento de Joaquim Barbosa, havia provas contra Pizzolato e o ex-ministro Luiz Gushiken. Gushiken teria autorizado a antecipação de R$ 23 milhões à DNA Propaganda e, para camuflar a irregularidade, o ex-ministro e o ex-diretor do banco teriam assinado notas fiscais falsas. (Lúcio Lambranho)
Leia a íntegra da nota do ex-ministro:
NOTA À IMPRENSA - Luiz Gushiken
Por meio da Assessoria de Imprensa do Escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia.
Quanto à decisão tomada, na data de hoje, por maioria de votos, pelo STF, que recebe a denúncia feita pela Procuradoria da República, manifesto-me da seguinte forma:
- o Ministro Relator do Processo foi claro que, se estivesse, na data de hoje, decidindo o processo, teria me absolvido;
- quatro Ministros revisaram o voto do Relator, para dizer que não havia nem ao menos um indício confiável que apontasse a necessidade de abertura do processo para prolongamento das investigações contra minha conduta;
- que o senhor Henrique Pizzolato, autor das declarações que convenceram parte da Corte Suprema a votar pela abertura do processo, mentiu perante a CPMI quando se referiu à minha conduta, ainda que o tenha feito de maneira oblíqua e pouco clara;
-que, atualmente, movo processo contra o Sr. Henrique Pizzolato por essas declarações, pleiteando dele a devida recomposição moral, em face de todos os desdobramentos a mim prejudiciais que as absurdas declarações dele me causaram;
- que nunca autorizei ou participei de qualquer desmando na gestão das verbas destinadas pelo Banco do Brasil ao Fundo Visanet;
- que, respondendo à época pela função de Ministro da Secom, não tinha poder legal ou mesmo condições materiais para fiscalizar a gestão dessas verbas, o que competia exclusivamente aos órgãos de controle interno do próprio Banco do Brasil e, em sede externa, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público;
- que sempre estive e continuo com minha consciência tranqüila: não participei de esquemas ou quadrilhas, não favoreci o desvio de recursos públicos e não descuidei de minhas obrigações legais;
- que continuo confiando firmemente na Justiça e em minha absolvição, pois vi, no julgamento de hoje, que há homens que não se atemorizam em fazer valer a verdadeira Justiça, sem paixões ideológicas e com a devida impessoalidade.
São Paulo, 24 de agosto de 2007.
Luiz Gushiken
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
Imposto de Renda
Comissão adia votação da isenção do IR para esta quarta-feira