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Congresso em Foco
18/7/2007 | Atualizado às 23:14
Como fez no início do ano, o Ministério Público Federal em São Paulo pediu à Justiça o fechamento do aeroporto de Congonhas, palco da tragédia que matou ontem (17) cerca de 200 pessoas. Hoje, os procuradores da República ajuizaram uma ação civil pública para que o Judiciário suspenda as atividades do aeroporto. Tempos atrás, o MPF obteve sucesso na empreitada, mas a decisão de primeira instância foi revertida pela Infraero, que administra Congonhas.
Na ação ajuizada hoje, o MPF não quer nenhum pouso ou decolagem nas duas pistas de Congonhas até que as condições de segurança do local sejam confirmadas. “Esta confirmação deverá ser feita por meio de uma perícia realizada por uma entidade independente e externa aos quadros do governo”, diz comunicado dos procuradores da República. O MPF defende também a garantia da segurança por meio de um procedimento investigativo.
Segundo comunicado do MPF, a ação – com pedido de liminar (decisão temporária e urgente) – está a cargo do juiz Clécio Brashi, da 8ª Vara da Justiça Federal em São Paulo.
Na nota, os procuradores Fernanda Teixeira Souza Domingos Taubemblatt, Márcio Schusterschitz da Silva Araújo e Suzana Fairbanks Lima de Oliveira manifestam “seus sentimentos de tristeza pela tragédia e seu pesar pelas vítimas e familiares”. Eles admitem que, no momento, não têm como precisar as causas do acidente.
Eles dizem que o objetivo da nova ação é garantir, como há seis meses, a segurança dos passageiros. “A iniciativa vêm na esteira de uma primeira já tomada no início desse ano a buscar o fechamento do aeroporto e sua reforma sem as pressões de lucro e movimentação que se podem fazer presentes.” (Eduardo Militão)
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