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Congresso em Foco
18/7/2007 | Atualizado às 19:12
O superintendente de engenharia da Infraero, Armando Schneider Filho, afirmou há pouco, durante entrevista coletiva, que o fato da pista do Aeroporto de Congonhas estar molhada ontem não foi o fator responsável pelo acidente do avião da TAM, que pousou e acabou colidindo contra um terminal de cargas.
De acordo com ele não havia aquaplanagem – lâminas d’água de três milímetros acima da pista. Armando Schneider levantou a hipótese de derrapagem como fator determinante do acidente, considerado o maior da história da aviação brasileira, e que causou a morte de pelo menos 186 pessoas. Entre elas, o deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), líder da minoria na Câmara.
“Ainda não dá para determinar se houve derrapagem da aeronave”, afirmou o brigadeiro Kersul Filho, comandante do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa).
Kersul levantou algumas hipótetes para o acidente. Entre elas, falha mecânica e decisão equivocada do piloto de arremeter – procedimento em que o comandante da aeronave desiste da aterrissagem e tenta retornar ao ar. “Tudo isso pode ter acontecido. Pode ter havido falha mecânica, estresse. Não é bom se concentrar em uma hipótese apenas. Isso tudo tem que ser analisado com muita calma. Não podemos anular nenhuma hipótese antes de nos aprofundarmos”, disse.
Ele afirmou que a média para concluir uma investigação sobre um acidente deste porte é de 18 meses. Contudo, ele espera que dentro de dez meses as conclusões definitivas sobre o caso sejam emitidas.
O brigadeiro também lembrou que não é necessário esperar o término das investigações para que providências sejam tomadas. Ele ressaltou que é impossível impedir que acidentes aéreos ocorram, assim como os acidentes rodoviários, marítimos e ferroviários. (Rodolfo Torres)
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