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Congresso em Foco
27/6/2007 | Atualizado às 23:21

Célio Azevedo/Ag. Senado
Por nove votos a seis, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) foi eleito, na noite de hoje (27), presidente do Conselho de Ética do Senado. O seu adversário na disputa era o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Ao anunciar o resultado, o primeiro vice-presidente do conselho, Adelmir Sanatana (DEM-DF) proclamou o senador “Arthur Quintanilha” como novo presidente do colegiado, provocando risos entre os que assistiam à reunião.
Ao ser empossado, Quintanilha reiterou o convite a Renato Casagrande (PSB-ES) e disse que o senador havia pedido um tempo para pensar. O novo presidente também pediu a colaboração dos colegas para que fosse estabelecido um cronograma de trabalhos tão logo o relator fosse definido.
O líder do PSB disse que quer conversar com "mais detalhadamente" com Quintanilha antes de assumir o compromisso de ser relator.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), lembrou, por sua vez, que Quintanilha tem prazo de "dois dias úteis" para indicar o relator do processo contra o presidente do Congresso. Ele também pediu pressa na definição do calendário, pois as atividades do conselho já estavam "atrasadas".
Disputa
Antes da votação, os dois candidatos à presidência do Conselho de Ética revelaram a seus colegas quem pretendiam inidcar para assumir a relatoria do processo de quebra de decoro parlamentar contra Renan Calheiros caso fossem eleitos.
Arthur Virgílio declarou que chamaria Eduardo Suplicy (PT-SP) e Leomar Quintanilha convidou Renato Casagrande.
Perfil
Agropecuarista formado em Direito, Leomar Quintanilha está em seu segundo mandato no Senado Federal. Antes, havia sido duas vezes deputado federal (de 1988 a 1990 e de 1990 a 1994), secretário de Educação e Cultura (1988) e de Indústria Comércio e Turimo (1996) de Tocantins.
No Senado, Quintanilha é presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle e já foi vice-presidente da Comissão de Assuntos Sociais.
Além do PMDB, o senador já passou por diversos partidos. Antes da redemocratização, foi da Arena – embrião do PFL e do PDS. Depois, foi para o PFL, agora DEM. Na última disputa eleitoral, candidatou-se pelo PCdoB. Após eleito, entrou para o PMDB. (Rodolfo Torres, Soraia Costa e Eduardo Militão)
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